sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

HARAQUIRI DITOU A DERROTA
















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto terminou a primeira volta do Campeonato tal como a começou, ou seja, com derrota e de novo contra um clube minhoto, desta vez o Braga. Se a primeira tinha sido fora de casa (Barcelos), hoje aconteceu mesmo jogando perante o seu público, sofrendo simultaneamente os primeiros golos no Dragão esta temporada para esta prova, num jogo em que falhas comprometedoras defensivas (2 golos na sequência de cantos) e ofensivas (duas grandes penalidades não convertidas), ditaram a derrota castigadora mas justa. Quem falha desta maneira não merece ganhar.

Os regressos dos habituais titulares, com as excepções de Pepe e Nakajima (ambos lesionados), determinaram o onze titular escolhido pelo técnico Sérgio Conceição.

























Há já alguns jogos que a equipa portista vem apresentando largos momentos de futebol incaracterístico, pouco lúcido, sem critério e sem discernimento. Tem dado para vencer mas hoje o adversário foi bem mais competitivo (ao contrário de quando defronta a equipa do regime) e as dificuldades de construção aliadas ao erros já referidos, só podiam gerar um resultado deste tipo.

Sofreu o primeiro revés muito cedo, logo aos 5 minutos, na sequência de um canto em que as deficientes marcações permitiram um primeiro remate de Trincão, afastado por Danilo Pereira de cabeça e a recarga de Fransérgio, para completamente à vontade acertar com as redes.

Esperava-se uma reacção eficaz mas as coisas não estavam a sair bem, mesmo que aos 11 minutos Marcano tenha enviado uma bola à barra. O futebol azul e branco enfermava pela falta de critério e pouca lucidez, permitindo ao adversário controlar a partida.

Só aos 42 minutos os Dragões conseguiram voltar a importunar a defensiva minhota, num lance em que Corona sofreu carga dentro da área que Xistra ignorou, mas o VAR corrigiu. Chamado a cobrar, Alex Telles atirou para o centro da baliza permitindo ao guarda-redes Matheus defender com a perna, ele que se tinha atirado para o seu lado direito. Segunda falha grave (golo consentido e golo falhado) foram determinantes para a derrota ao intervalo.

Apesar do futebol portista não apresentar grandes melhorias, Otávio foi rasteirado dentro da área e Xistra desta vez foi peremptório a assinalar a respectiva grande penalidade, confirmada pelo VAR. Soares atirou ao poste, gorando-se nova oportunidade de empatar.

O avançado brasileiro viria a redimir-se 3 minutos depois, na sequência de uma jogada de entendimento entre Manafá e Marega, com o maliano a assistir para a entrada decisiva de Soares (58').

Com a igualdade no marcador, o FC Porto não conseguiu serenar o seu futebol, continuou a falhar passes, a perder a bola em locais proibitivos, a por em causa a conquista de pontos.

Até que à passagem do minuto 75, na sequência de novo canto, Paulinho foi mais rápido a disputar o lance e de cabeça fez o golo da vitória forasteira.

Daí para a frente o FC Porto criou um ou dois lances prometedores, mas a falta de discernimento acabou por trair a vontade dos atletas.

Alguma frustração pela derrota, não tanto pela despedida ao título, já que esse foi já estabelecido antes da prova se iniciar. Qualquer que seja o resultado do derby entre mouros, este não afectará o desígnio da vassalagem deste falso futebol tuga.

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