quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

DEPOIS DA TEMPESTADE, A BONANÇA.

















FICHA DO JOGO






























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto garantiu a presença na final da Taça da Liga, ao bater o Vitória de Guimarães, num jogo muito disputado e intenso, em que sobressaíram a qualidade dos golos portistas e algumas decisões polémicas da equipa de arbitragem.

Sérgio Conceição fez descansar Danilo Pereira, que nem no banco de suplentes se sentou, escalando para o seu lugar Sérgio Oliveira e ainda Wilson Manafá, este sim relegado para o banco, sendo chamado ao jogo aos 68 minutos. Corona voltou à posição de defesa lateral (até à entrada de Manafá) e na frente o técnico portista escolheu Luis Díaz. A baliza foi entregue ao jovem Diogo Costa.

























Foi uma partida muito disputada e encarada com toda a responsabilidade e ambição por ambas as equipas que se encaixaram uma na outra desde o primeiro apito de Jorge Sousa.

O FC Porto mostrou-se mais perigoso no último terço do campo durante a primeira parte, procurando sobretudo explorar a profundidade, utilizando com frequência o passe longo, muitas vezes mal dirigido e outras mal recepcionado, facilitando a vida aos defesas minhotos.

Ainda assim pertenceram aos Dragões os remates mais intencionais e enquadrados com a baliza, proporcionando a Douglas três boas intervenções para manter o nulo na sua baliza. O único remate perigoso do Vitória aconteceu já quase em cima do intervalo na sequência de uma escorregadela de Mbemba, aproveitada por  Davidson, a aparecer em boas condições de finalização mas a não ser feliz no remate.

No segundo tempo os vitorianos apareceram mais rápidos e seguros na troca de bola, incomodando a defesa portista com sérios avisos. A aparente apatia portista acabaria por ser castigada com o primeiro golo do desafio. Golo esse na sequência de uma grande penalidade muito polémica, assinalada por Jorge Sousa e confirmada pelo VAR, o incompetente Hugo Miguel. Soares foi o protagonista de uma pretensa falta (não é claro qualquer toque no adversário), que Tapsoba aproveitou para facturar.

Mas há males que vêm por bem, pois esse golo sofrido teve o condão de acordar a equipa portista que na resposta fez o golo da igualdade, num fabuloso remate de fora da área de Alex Telles (66').

Os Dragões empertigaram-se e nove minutos depois voltaram a marcar, agora pelo inevitável Soares, na sequência de um exemplar trabalho de Corona (já mais adiantado no terreno pela entrada de Manafá).

A vencer, o FC Porto optou por tentar congelar a bola,  baixar o ritmo do jogo e obrigar o Vitória acorrer atrás da bola. Foi um período um tanto estranho com os Dragões a utilizarem alguma vezes os expedientes de equipa pequena, que eu detesto. Entendo que uma equipa grande tem de saber descansar com bola, obrigar o adversário a correr atrás dela, mas utilizando a inteligência, a concentração, a capacidade técnica dos seus jogadores e também alguma «ratice». A verdade é que os jogadores portistas não conseguiram dar corpo a essa forma de jogar, expondo-se mais do que o desejável. Mbemba teve de se aplicar de forma extraordinária por duas vezes, para evitar remates perigosos e mesmo a acabar a partida foi o VAR que finalmente conseguiu alertar o árbitro para uma falta grosseira sobre Diogo Costa, num lance em que João Pedro introduziu a bola na baliza portista e Jorge Sousa se preparava para validar. Após o visionamento das imagens, o árbitro portuense reverteu a situação invalidando aquele que seria o golo do empate e remeteria a decisão para a marca das grandes penalidades.

Convém referir ainda que o VAR Hugo Miguel teve outra grande falha ao não alertar o árbitro, para um lance de dupla agressão de Pêpê a Luiz Díaz (92'), poupando-lhe assim o cartão vermelho.

Vitória justa da melhor equipa sobre o relvado, que terá como adversário na final a equipa da casa, o SC Braga.

Sem comentários:

Enviar um comentário