domingo, 18 de agosto de 2019

DRAGÃO MAIS CONSISTENTE RESSUSCITOU
















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























Foi com um «hat-trick» de Zé Luís e um golo de Luís Díaz, que o FC Porto regressou às exibições normais de uma equipa que pretende ser considerada candidata ao título, goleando a equipa do V. Setúbal, por 4 golos sem resposta.

Sérgio Conceição fez três alterações no onze principal, recuando Corona para a lateral direita (Saravia nem sequer esteve no banco), Romário Baró fez a sua estreia na Liga (em vez de Nakajima) e Uribe entrou no lugar do lesionado Sérgio Oliveira.

























Depois de duas derrotas seguidas (Gil Vicente e Krasnodar), era necessário arrepiar caminho e começar a encarar a temporada com a responsabilidade que ela merece. 

Sérgio Conceição, com mais uma semana de trabalho, parece ter conseguido mais alguma consistência e este jogo, frente a um adversário manifestamente mais fraco, caiu como sopa no mel.

Não que o V. de Setúbal não tentasse complicar, mas com argumentos nitidamente inferiores, só episodicamente pôs à prova os reflexos e a grande classe de Marchesín, cada vez mais a revelar-se o guarda-redes das defesas impossíveis. Por duas vezes o guardião argentino evitou o golo na sua baliza. Primeiro (17') após uma falha clamorosa de Danilo Pereira que deixou Hachadi na cara de Marchesín, evitando o 1-1 e mais tarde (77'), defesa em dois tempos, a negar o golo de honra a Hachadi e a Éber Bessa.

Melhor na primeira parte, especialmente nos primeiros 25 minutos, onde a intensidade, a pressão alta, a variedade ofensiva e a capacidade de concretização, com Zé Luís a sobressair nesse particular, deram ao FC Porto um grande conforto, quer no resultado como no domínio do jogo.

A equipa mostrou-se mais coesa, mais ligada e sobretudo mais discernida e lúcida, catapultando a maioria dos seus jogadores para uma exibição bastante agradável.

No segundo tempo baixou a intensidade, mas o controle da partida nunca foi posta em causa. As oportunidades de golo continuaram a aparecer com frequência, mas dessas só seriam aproveitadas mais duas. Pena porque esta goleada, com mais eficácia, poderia ter chegado a números históricos.

Que esta exibição seja o ponto de partida para uma grande época.




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