FICHA DO JOGO
O FC Porto reforçou a liderança isolada ao bater o Rio Ave, beneficiando ainda da derrota do Sporting em Guimarães, em mais um jogo bastante disputando em que foi necessário proceder a mais uma (a 6ª) reviravolta no marcador.
Depois do jogo da Taça de Portugal, Sérgio Conceição voltou a apostar no onze titular mais ou menos habitual, com os regressos de Casillas, Jesús Corona (agora no seu lugar natural), Soares e Brahimi.
Entrada forte dos campeões nacionais, bastante intenso e ofensivo, a colocar sérias dificuldades com dois lances muito perigosos, junto da baliza vareira, por Soares (2') e Danilo Pereira (41 segundos depois).
O jogo parecia prometer sentido único, mas um passe mal efectuado por Corona, perto da área do Rio Ave, apanhando a equipa muito descida no terreno, provocou um contra ataque rápido, muito bem conduzido e melhor concluído por Vinicius a bater inapelavelmente Casillas, inaugurando o marcador, aos 12 minutos.
Mais uma vez a equipa não esmoreceu e continuou a desenvolver o seu futebol intenso e demolidor repondo a igualdade no marcador 4 minutos depois. Jogada inventada por Brahimi, a deixar para trás quatro adversários, sempre a aproximar-se da área, tocando para a direita a solicitar a entrada de Corona. O mexicano recebeu e cruzou na direcção de Soares, que de cabeça assistiu para Barahimi encostar para as redes (16').
Continuou o FC Porto a carregar no acelerador sempre na procura de novo golo que chegou dez minutos depois. Lance congeminado na direita com Maxi Pereira a lançar para a entrada de Marega. O maliano recolheu, foi mais forte na disputa da bola, caminhou para a baliza e à saída do guarda-redes, tocou subtilmente para o golo. Estava assim garantida mais uma reviravolta no marcador, para gáudio dos cerca de 47.000 espectadores.
Entrou-se depois numa toada mais calma e a partir dos 30 minutos o Rio Ave teve mais bola, equilibrando mais a partida, mas aos 45, numa bela jogada de entendimento, Corona poderia ter conseguido dilatar o marcador, não fora a bola teimar em beijar o poste da baliza de Léo Jardim.
No segundo tempo, a equipa do FC Porto procurou um jogo mais pragmático, menos intenso e mais controlador, perante uma réplica interessante do seu adversário, a tentar por em causa a vitória portista. A entrada de Óliver Torres (71'), para a saída de Corona, ajudou a estabilizar o meio-campo e a reduzir as tentativas forasteiras.
Pertenceram aos azuis e brancos os lances mais perigosos desse período, ficando a sensação que o dilatar do marcador esteve sempre mais perto de acontecer do que o empate. Corona (47'), Danilo Pereira (51 e 67'), Marega (74') e Óliver Torres (82'), foram protagonistas de lances muito promissores, contra apenas um do Rio Ave, protagonizado por Tarantini aos 59').
Vitória curta mas justa da melhor equipa sobre o terreno, alcançando a 15ª vitória consecutiva e igualando a marca de Artur Jorge de 1984/85.
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