FICHA DO JOGO
O FC Porto encerrou o ano com a 16ª vitória consecutiva, batendo assim o recorde do clube, permitindo-lhe em simultâneo apurar-se para a final four da Taça da Liga.
Foi uma vitória em modo masoquista, com uma entrada frouxa, pouco intensa, a permitir ao adversário a vantagem muito cedo no marcador (mais uma) e cerca de vinte minutos de futebol demasiado incaracterístico.
Sérgio Conceição procedeu apenas a duas alterações no onze titular, num sinal claro da importância deste jogo. Vaná e Bruno Costa foram as novidades.
O Belenenses já afastado da qualificação, foi bem mais radical, aparecendo com 9 jogadores que não costumam ser titulares, mas a sua prestação, nessa primeira vintena de minutos foi bastante positiva, em termos de organização defensiva e troca de bola. Em termos ofensivos ficaram-se praticamente pelo lance do golo.
Depois de corrigida a atitude, os campeões nacionais passaram a dominar o encontro e até final da primeira parte o jogo ficou marcado pela falta de eficácia dos rematadores portistas.
Corona (duas vezes) e Marega desperdiçaram boas oportunidades para empatar e até para se adiantarem no marcador, muito por força das alterações promovidas por Sérgio Conceição, com as entradas de Hernâni e Soares, muito mais incisivos na procura do golo.
O segundo tempo foi um autêntico massacre com uma série de oportunidades falhadas que a serem aproveitadas colocariam o resultado em números pouco usuais num jogo de futebol. Mérito para o guarda-redes Mika, com uma mão cheia de defesas espectaculares e muito demérito dos rematadores do FC Porto, demasiado desastrados na conclusão de lances que mereciam melhor sorte.
Salvaram-se os remates de Marega (53') e Soares (63'), suficientes para darem alguma justiça à vitória portista e a respectiva qualificação para a fase seguinte da prova, tendo como adversário o Benfica.
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