FICHA DO JOGO
André André foi mesmo o mestre que decidiu o jogo frente aos lampiões, enchendo o campo todo, mais uma vez, cotando-se como o melhor jogador em campo, reivindicando de forma categórica a titularidade que tem feito por merecer.
Lopetegui alterou o xadrez, em relação ao jogo de Kiev, recuperando o central Ivan Marcano, o médio Imbula e o ala Corona, em vez de Martins Indi, Danilo e Herrera.
Nos primeiros seis minutos o FC Porto pressionou o adversário e apareceu mais perto da sua área, mas sem resultados práticos. De seguida, os protegidos pelo manto, começaram a tomar conta das operações, a surgir mais perto da área de Casillas e até a criar lances perigosos. Esta toada durou até 15 minutos do final da primeira parte, altura em que os Dragões voltaram a equilibrar a partida, com o nulo a arrastar-se até final. As notas dominantes deste primeiro tempo foram as duas defesas brilhantes de Casillas, a vista grossa do árbitro da partida para o jogo passivo do Benfica, muito ao estilo das equipas de escalão inferior e da habitual dualidade de critério no julgamento das faltas.
No segundo tempo tudo se modificou. Os azuis e brancos entraram mais acutilantes e ambiciosos, partindo para cima do adversário com tudo. Logo aos três minutos Aboubakar desperdiçou o lance mais flagrante de golo cabeceando ao poste, na sequência duma excelente assistência de André André. Mais tarde os mesmos intervenientes fabricaram mais uma oportunidade, desta vez negada pela saída decisiva de Júlio César que saiu combalido da jogada.
As papoilas saltitantes ficavam cada vez mais atadas e incapazes de fazer perigar a baliza de Casillas. As paragens de jogo, as provocações e o jogo faltoso eram o repertório encarnado mais utilizado, com a conivência do homem do apito. Nélson Semedo só viu o amarelo, pasme-se, aos 79 minutos, ele que se fartou de reincidir no jogo faltoso, André Almeida que levara um amarelo aos 49 minutos escapou de novo amarelo quando aplicou uma cotovelada no André André, Samaris conseguiu o feito de sair incólume, apesar das diversas faltas perigosas que fez, enfim, ainda assim o aziado do treinador dos arruaceiros teve a lata de no final da partida se insurgir contra a arbitragem!
À parte destes critérios, só dava FC Porto. Por isso foi com toda a justiça que os Dragões chegaram finalmente ao golo. Brahimi, que fez um jogo medíocre, serviu Varela e este com um toque de classe deixou André André na cara de Júlio César a perguntar-lhe para que lado queria a bola. Como o guardião contrário não respondeu, o médio portista não se fez rogado e colocou com muito amor e carinho a bola no fundo das redes, levando à loucura a imensa e vibrante plateia azul e branca, enquanto as papoilas saltitantes se submetiam ao silêncio sepulcral.
Estava garantida mais uma vitória justa, especialmente pela grande melhoria do futebol portista, na segunda metade da partida.
Estava garantida mais uma vitória justa, especialmente pela grande melhoria do futebol portista, na segunda metade da partida.
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