terça-feira, 29 de setembro de 2015

2ª PARTE DE GALA NA BASE DE UM TRIUNFO INCONTESTÁVEL















FICHA DO JOGO




























O FC Porto saiu vitorioso em novo confronto com o poderoso Chelsea de José Mourinho, que saiu vergado face à maior qualidade apresentada pelos jogadores azuis e brancos, especialmente na segunda parte, onde só faltou apenas um pouquinho de sorte e eficácia no remate.

Julen Lopetegui voltou a causar surpresa ao apresentar no onze inicial Martins Indi como lateral esquerdo, deixando Miguel Layún no banco. Rúben Neves e Imbula, fizeram companhia a Danilo, André André, cada vez mais imprescindível no onze titular, jogou mais adiantado, ocupando preferencialmente a ala direita, ele que tem a capacidade de aparecer em todas as zonas do relvado, com coerência e eficácia, Brahimi, recuperado da lesão que o apoquentou durante a semana juntou-se no ataque a Aboubakar.
























A entrada portista na partida foi algo tímida e nervosa, permitindo ao Chelsea aparecer com mais perigo junto à área defendida por Casillas, que por duas vezes teve de se aplicar com afinco e competência para desfazer duas boas oportunidades, a primeira a remate de Fábregas e a segunda aos pés de Pedro Rodríguez.

Aos poucos os azuis e brancos foram ganhando confiança e equilibrando a partida até que aos 39 minutos, na sequência de uma jogada pela esquerda, Brahimi entrou na área, levantou a cabeça, atirou forte, Begovic lançado para o lado contrário ainda conseguiu corrigir e com o braço direito defender in-extremis, sobrando a bola para André André fazer a recarga vitoriosa, ele que teve o condão de acompanhar o lance a aparecer no sítio certo e no momento exacto para atirar para o golo.


















A partir de então os Dragões ganharam personalidade própria e começaram a actuar com inteligência, com mais simplicidade de processos e mais organização defensiva.

Porém, em cima do intervalo, veio um balde de água fria, que poderia ter esmorecido esse bom momento. Falta de Rúben Neves à entrada da área, perto da meia-lua, barreira mal orientada e golo de Willian, com Casillas pregado ao relvado, sem reacção e a queixar-se de falta de visibilidade.

A verdade é que o entusiasmo quer dos atletas, quer dos espectadores (46.120) não só não arrefeceu como se tornou mais apoteótico à medida que o nível do futebol portista ia crescendo.

E o golo portista não se fez tardar. Aos 58 minutos Rúben Neves marcou um pontapé de canto do lado esquerdo do ataque portista, a bola foi dirigida ao primeiro poste onde surgiu Maicon a desviar de cabeça para o golo do triunfo.






















O jogo tornou-se frenético, poucos minutos depois Diego Costa atirou à barra da baliza de Casillas, mas o FC Porto continuou com o pé no acelerador, ao ponto de vulgarizar a formação londrina que se viu bafejada pela sorte em dois ou três lances em que a bola não beijou as malhas da sua baliza pelo mero capricho da sorte.

Só nos minutos finais o Chelsea sacudiu a pressão para tentar o empate. Mas foi o FC porto a desperdiçar nova oportunidade com um cabeceamento de Danilo ao ferro.

Foi uma segunda parte de gala, protagonizada pela classe de quase todos os jogadores portistas, alguns bastante virtuosos e competentes, mas todos muito ambiciosos. É quase um contra-senso fazer destaques individuais, mas não resisto às performances de Rúben Neves, André André, Imbula, Aboubakar, até mesmo de Casillas, apesar da falha no golo consentido e de Maicon, com duas indecisões que por acaso não tiveram consequências.

Vitória inquestionável, com resultado escasso e exibição muito positiva. Que pena esta equipa ainda não conseguir jogar com a regularidade da segunda parte, durante todo o tempo e em todos os jogos.

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