sábado, 22 de agosto de 2015

MAIS UMA HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMO
















FICHA DO JOGO




























O FC Porto voltou a não ser capaz de conquistar os três pontos, no Funchal frente ao Marítimo, registando agora apenas o empate, numa exibição pouco conseguida, demonstrativa de grandes incapacidades, que poderão pôr em causa a legitimidade da luta pelo título.

A exibição desta noite, especialmente na segunda parte, deixou evidente a falta de ideias, de soluções e de capacidades de «inventar» lances susceptíveis de resolver um desafio.

Julen Lopetegui fez alinhar o onze titular, com duas alterações, em relação ao apresentado na semana passada. Cissokho, em vez do vendido Alex Sandro e Brahimi em vez de Cristian Tello.
























O jogo começou mal para os Dragões, que numa fífia defensiva consentiu o golo dos insulares. Cissokho ficou muito mal na fotografia, ao permitir que Edgar Costa surgisse nas suas costas a cabecear vitoriosamente.




















Os azuis e brancos reagiram bem, conseguiram alguns lances prometedores, mas muitas vezes à custa da capacidade individual de Brahimi ou Varela. 

O maior ascendente portista acabaria no entanto por surtir o efeito pretendido.  Aos 34 minutos Brahimi entrou na área, flectindo para a esquerda, verificou a posição dos seus companheiros, colocou a bola no corredor central a solicitar a entrada de Imbula, o médio francês, fez a bola subir, na recepção e de cabeça endossou para a entrada de Herrera que na passada fuzilou a baliza, conseguindo o golo do empate.






















O jogo tornou-se cada vez mais disputado, sem grandes espaços, com muita luta e cada vez menos qualidade. À maior posse de bola portista, o Marítimo respondia com um ou outro lance de perigo relativo.

No segundo tempo o futebol portista não melhorou, apesar de, com a troca de Herrera por André André, a equipa passasse a aparecer com mais frequência no último terço do relvado, mas sempre muito lenta, denunciada, sem precisão e muito menos criatividade. Aboubakar ainda teve nos pés um lance de golo que lhe foi negado pelo guardião contrário, com uma defesa por instinto e Maxi Pereira, no último segundo do jogo, meteu a cabeça à bola que foi esbarrar na barra, queimar a linha de golo e saltar para fora.























Tello e Osvaldo também foram chamados ao jogo, mas não acrescentaram nada de significativo.

Dois pontos desbaratados no segundo jogo do campeonato não são um bom prenúncio.

Nesta exibição bastante fraca, não me parece justo fazer quaisquer destaques, já que todos os atletas ficaram muito aquém do que se esperava deles.

Lopetegui devia estar preparado para as dificuldades que já conhecia de antemão, mas mais uma vez não foi capaz de fazer a sua equipa superá-las.

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