Prosseguindo o périplo pelo passado, no que diz respeito aos mundiais de futebol, hoje abordamos a participação portista no Inglaterra/1966, que coincidiu aliás com a primeira aparição portuguesa nos grandes certames internacionais de selecções, se excluirmos os Jogos Olímpicos.
Sob o comando de Manuel da Luz Afonso (seleccionador) e Otto Glória (treinador), do lote dos atletas escolhidos faziam parte três jogadores do FC Porto (Américo, Festa e C. Pinto); um do Leixões (Manuel Duarte); dois do Belenenses (José Pereira e Vicente); sete do Benfica (Germano, Cruz, Coluna, José Augusto, Eusébio, Torres e Simões); oito do Sporting (Carvalho, Morais, Alexandre Baptista, José Carlos, Hilário, Peres, Figueiredo e Lourenço; e um do Vitória de Setúbal (Jaime Graça).
Américo, o excelente guarda-redes, não chegou a ser utilizado, mas a sua escolha justificava-o perfeitamente, pois tratava-se de um dos melhores na sua posição e encontrava-se num momento de forma espectacular. Foi preterido por um, bem mais inferior e em fim de carreira.
C. Pinto, médio ofensivo, também não chegou a ser utilizado, apesar de ter efectuado uma época extraordinária, ao serviço do FC Porto.
Festa realizou três jogos, no seu lugar de defesa-direito, terminando com uma grande exibição frente à Rússia, em jogo que determinou o 3º lugar final.
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