quinta-feira, 15 de maio de 2014

CONTAS FINAIS DA TEMPORADA (CONTINUAÇÃO)

PARTE II

Apesar das performances inconstantes, o FC Porto foi avançando razoavelmente, pelo menos em termos de resultados, quer na Taça de Portugal, quer na Taça da Liga. Em ambas as provas foi eliminado nas meias-finais.

Trofense, V. Guimarães, Atlético e Estoril foram os adversários que se cruzaram no caminho dos Dragões e foram sendo eliminados sucessivamente na Taça de Portugal.

Nas meias finais, jogadas a duas mãos, os azuis e brancos ainda venceram no Dragão, o Benfica, por 1-0, numa das melhores exibições portista de época, onde foram desperdiçadas oportunidades de golo que poderiam ter sentenciado a eliminatória. Não conseguindo concretizar mais que um golo, o FC Porto ficou à mercê do adversário, que em sua casa foi mais eficaz, revertendo o resultado a seu favor.









Também na Taça da Liga, última oportunidade para garantir o título, o FC Porto não foi feliz. Começou por se qualificar para a meia final, liderando o seu grupo em que teve como adversários o Sporting, o Penafiel e o Marítimo.

Nas meias-finais, jogadas no Dragão, mais uma vez contra o Benfica, os Dragões não foram capazes de marcar no tempo regulamentar, apesar das inúmeras oportunidades falhadas, algumas escandalosamente e na lotaria das grandes penalidades, a actuação, mais uma vez desastrosa, ditou o destino da eliminatória.









Duas eliminações frente ao Benfica, de forma absolutamente imperdoáveis.

Em termos internacionais, também a actuação portista esteve muito longe do que seria exigível.

Colocado no Grupo G da Champions League, na companhia de Áustria de Viena, Atlético de Madrid e Zenit Ste. Petersburgo, os Dragões acabaram por ter uma das piores prestações de sempre, nesta prova. Em 6 jogos apenas venceu 1 (na Áustria), fez 2 empates e acumulou 3 derrotas, duas das quais em sua própria casa, local onde não logrou vencer qualquer partida.



















O 3º lugar averbado permitiu-lhe ser relegado para a Liga Europa, onde era suposto ter mais hipóteses.

Mas também nesta prova a performance portista foi marcada por uma inconstância permanente, capaz de coisas bonitas e outras banais durante os jogos, razão pela qual não passou dos quartos-de-final da prova, eliminado pelo Sevilha de uma forma estrondosa (4-1, no Rámon Sánchez Pizjuán).









Época desastrosa com responsabilidade a dividir por todos (SAD, equipas técnicas e jogadores), a não repetir.

(Continua)

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