quarta-feira, 14 de maio de 2014

HORA DAS CONTAS FINAIS DA TEMPORADA


PARTE I


Encerradas todas as competições da temporada, para o FC Porto, está na hora do balanço e apresentação das contas finais.

Terminado o ciclo de Vítor Pereira no comando técnico da equipa portista, Pinto da Costa decidiu apostar num treinador sem experiência, mas que se revelara no comando do Paços de Ferreira, classificando-o num surpreendente 3º lugar e qualificando-o para o play-off da Champions League. Paulo Fonseca.






















Com as saídas de João Moutinho e James Rodríguez, para o AS Mónaco, o FC Porto teve de ir ao mercado para reforçar a equipa.














A estes juntar-se-iam os emprestados, Jorge Fucile e Abdoulaye.

























Deste plantel foram sendo afastados sucessivamente, Tiago Rodrigues (emprestado ao V. Guimarães), Iturbe (emprestado com cláusula de opção ao Hellas Verona), Castro (emprestado com cláusula de opção ao Kasimpasa), Abdoulaye (emprestado ao V. Guimarães e repescado na janela de Inverno), Marat Izmaylov (dispensado para tratar de assuntos pessoais e depois emprestado ao FK Qabala), Otamendi (vendido no mercado de Inverno ao Valência) e finalmente Jorge Fucile (proibido de treinar com o plantel, após incompatibilização com o treinador).

Ricardo Quaresma foi a contratação de Inverno.

Paulo Fonseca começou por alterar o triângulo do meio campo, fazendo a equipa actuar com dois médios mais recuados, no apoio à defesa e um mais avançado, no caso Lucho Gonzalez, bem mais junto do ponta de lança.

A época começou em bom nível, com a vitória na Supertaça Cândido de Oliveira (a 5ª consecutiva), disputada no Estádio Municipal de Aveiro, frente ao V. de Guimarães e com resultado (3-0) a condizer com a exibição.





















A equipa também entrou bem no Campeonato nacional e à oitava jornada dispunha de uma vantagem de 5 pontos para os principais rivais, porém, foi perdendo o gás e resvalando para exibições cinzentas que lhe custaram a perda de pontos, a liderança e o afundamento na classificação com desvantagem pontual que chegou aos 13 pontos finais.























Paulo Fonseca, impotente e incapaz de reverter a situação pediu várias vezes a sua demissão, mas só em Março, Pinto da Costa decidiu aceitar e colocar no cargo, de forma interina, o treinador da equipa B, Luís Castro, que também não conseguiu fazer melhor.

Realmente o jovem e inexperiente técnico sentiu dificuldades e mostrou não estar preparado para conduzir um grupo de jogadores ambiciosos, com tiques de vedetas e cabeças ocupadas com contratos milionários. Era necessária firmeza, disciplina, pulso e visão, qualidades que o técnico raras vezes demonstrou.

(Continua)

Sem comentários:

Enviar um comentário