sábado, 13 de abril de 2013

TAÇA DA LIGA? CONVENIENTEMENTE VERMELHA! OF COURSE















FICHA DO JOGO
























MOMENTO DO JOGO





















Para quem ainda tivesse dúvidas, decididamente esta Taça está umbilicalmente ligada ao vermelho.

Uma vez afastada a equipa do regime, por inacreditável e imperdoável falha do sistema, a vitória final, a modos de prémio de consolação, só poderia ser vermelha.

De resto,  os bicampeões nacionais, nesta altura em que os sonhos eram já limitados a esta Taça, de que sempre estiveram alheados e a esperar um milagre, no que diz respeito ao objectivo principal, a revalidação do título, lutaram como Dragões para que este final de época não se tornasse ainda mais penoso.

Sim, é verdade, lutaram com empenho, com denodo, até à exaustão, mas, como já vem sendo habitual, nas últimas semanas, sem discernimento, sem objectividade e sem brilho. Esta equipa está nitidamente espremida e sem estaleca para superar os obstáculos que tem ainda pela frente.

Hoje, para além da «encomenda encapelada», teve que lutar contra si própria. A posse de bola passou a ser a máscara mais ou menos perfeita para esconder a incapacidade atroz de chegar com perigo à baliza. Jogar para o lado e para trás, durante a maioria esmagadora dessa posse, dificilmente dará os frutos desejados. Falhar quase todos os passes, cruzamentos e remates, no último terço do campo, não é obviamente  o caminho do sucesso.

Pior que perder este jogo ou este troféu (e eu não gosto de perder nem a feijões) é ficar com esta sensação de que a equipa já deu tudo o que tinha para dar. A equipa do regime ainda pode perder pontos? Claro que pode, mas pelo andar das coisas este FC Porto, que já não tem mais margem de erro, arrisca-se desta forma a hipotecar definitivamente quaisquer esperanças.

O que assistimos em Coimbra foi um conjunto de equívocos. A equipa não entrou bem, demorou a recompor-se e depois dos 10 minutos iniciais equilibrou e passou a ter mais a bola, mas sempre sem saber o que fazer com ela, especialmente quando se aproximavam da área adversária. 

Depois do amarelo mostrado a Abdoulaye, logo aos 17 minutos, era evidente uma tomada de atitude de Vítor Pereira. O treinador tem obrigação de conhecer as características dos seus jogadores e é sabido que o jovem defesa senegalês é demasiado impulsivo e, com esta «encomenda encapelada», era previsível que não chegasse ao fim do jogo.

O técnico arriscou e teve o castigo.

O segundo tempo foi para os Dragões, um acto de coragem, de abnegação, de revolta, de sorte, de azar e de frustração.

A jogar com menos um, a equipa foi grande, foi destemida, teve pulmão e teve coração, mas faltou-lhe a classe, a objectividade e a eficácia. Sem isso, nada feito.

Vítor Pereira ainda acreditou na reedição da aposta do jogo anterior e fez entrar Kelvin. Mas o carteiro não toca sempre duas vezes!

Dentro da mediocridade técnica evidenciada na maior parte do tempo, dois nomes se destacaram pela positiva: Fernando e Fabiano. Estes, mais do que quaisquer outros, mereciam ter erguido a Taça. Paciência.















2 comentários:

  1. Plenamente de acordo. Nada a acrescentar.
    Abraço.

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  2. Não me apetece comentar muito, ou seja andar por aqui às voltas. Isto só para dizer que estou triste com o sucedido, por termos sido prejudicados, mas especialmente por perdermos uma taça, porque a equipa não jogou o suficiente que poderia dar a volta a tudo e suplantar as contrariedades. Faz falta aquele espírito de fazer das tripas coração...
    Ora já desabafei e só anseio que voltem depressa as vitórias das nossas alegrias.

    AP
    Memória Portista

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