Os campeões nacionais voltaram a testar a afinação, mais uma vez num confronto desigual e pouco exigente, mas que serviu para aquilatar das qualidades dos atletas que lutam por um lugar ao Sol, que é como quem diz, no plantel principal do Clube.
O Santa Clara, dos Açores foi o adversário que tentou, dentro das suas humildes possibilidades, contrariar o favoritismo portista. A sua contenção defensiva, aliada a um relvado muito alto e à habitual inércia portista que tem caracterizado o inicio de cada jogo/treino desta pré-época, foi adiando o colorir do resultado.
O FC Porto, apresentando como novidades no onze titular, as presenças de Fabiano, Jackson Martinez e Iturbe, começou lento, pouco dinâmico e algo desconcentrado, provocando um futebol previsível, com muitos passes transviados e, por isso fácil de anular. Foi assim quase toda a primeira parte, com os defesas laterais adaptados (Djalma e Mangala) a não darem consistência defensiva nem profundidade.
Apenas dois ou três lances de maior perigo, um de livre directo, mais uma vez apontado superiormente por Maicon, que não deu golo mas obrigou o guardião contrário a defesa de elevada dificuldade e os outros dois na sequência de remates de cabeça do avançado colombiano que causaram algum «frisson», foram os momentos mais vistosos desse período.
Os Dragões foram no entanto para as cabines em vantagem no marcador graças a uma grande penalidade apontada por Lucho Gonzalez, aos 38 minutos.
No segundo tempo, Vítor Pereira, aproveitou para fazer a «catrefada» de alterações, colocando gradualmente todos os atletas disponíveis a rodar. Fabiano, Mangala, Fernando, Lucho Gonzalez, James Rodríguez e Jackson Martinez, já não regressaram das cabines. O jovem guarda-redes Kadú teve os seus primeiros 45 minutos para se mostrar, surgindo ainda Sereno, André Castro, Kléber, Kelvin e Christian Atsu para completar o «onze».
O jogo tornou-se mais competitivo e rápido, ainda que, pelo menos aparentemente, mais anárquico, dando lugar a um futebol mais individualizado, onde emergia a técnica e habilidade de cada um.
Só com a entrada dos internacionais portugueses, Miguel Lopes, Rolando, João Moutinho
e Silvestre Varela bem como de David Addy, o futebol portista voltou ao registo colectivo.
Então, com dois defesas laterais de raiz a proporcionarem coesão defensiva e profundidade atacante, sob a batuta do «maestro» João Moutinho, o futebol portista conheceu finalmente os momentos de maior fulgor.
Os lances de perigo começaram a surgir com toda a naturalidade e os golos vieram por acréscimo. Por sinal em dois momentos de elevada participação colectiva a que não faltaram o bom desempenho individual. O 2-0 surgiu aos 77', fruto da magnífica visão de João Moutinho que colocou a bola em Kelvin que se encontrava sob a direita, para este ir à linha cruzar para a área. A bola passou por Kléber que não lhe chegou, surgindo Atsu que, de trivela, empurrou para as redes batendo o guardião contrario. Já em tempo de descontos surgiu o 3-0, em mais um momento delicioso do jogo. Atsu recebeu a bola no flanco esquerdo, levantou a cabeça, endossou a bola a Kelvin que se encontrava numa posição frontal, à entrada da área, com o brasileiro a solicitar com um toque de habilidade, a entrada de Castro que recolheu a bola, enquadrou-se com a baliza e atirou a contar, conseguindo um golo muito bonito e bem trabalhado, num lance de futebol corrido.
O jogo acabou por ser um bom treino, onde alguns dos candidatos a um lugar no plantel conseguiram marcar pontos. Vítor Pereira vai ter vida difícil para fazer as escolhas certas e justas, pois qualidade não falta a estes atletas. O problema é que não cabem todos.
Resta acrescentar que neste confronto estava em disputa o Troféu Pedro Pauleta.
Ficha do jogo
Santa Clara 0 FC Porto 3
Palco do jogo: Estádio de S. Miguel - Ponta Delgada - Açores
Data e hora do jogo: 25 de Julho de 2012, às 19:00 h
Árbitro: André Almeida - Açores
Santa Clara: Hélder Godinho; André Simões, Accioly, Paulo Monteiro e Sérginho; Toni, Pedro Cervantes e Pacheco; Platini, Reguila e Hugo Santos.
Suplentes utilizados: Porcellis, Luiz Carlos, Godinho, Minhoca, Pipo, Marco Lança, Hugo Rego, Diogo Moniz, João Ventura e Vítor Hugo.
Treinador: Luís Miguel
FC Porto: Fabiano (Kadú 45'); Djalma (Miguel Lopes 65'), Maicon (Rolando 65'), Otamendi (Davis Addy 65') e Mangala (Sereno 45'); Fernando (Castro 45'), Defour (João Moutinho 65') e Lucho Gonzalez (Kelvin 45'); James Rodríguez (Christian Atsu 45')), Jackson Martinez (Kléber 45') e Iturbe (Silvestre Varela 65').
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho Gonzalez (39' g.p.), Christian Atsu (77') e Castro (92').
Próximo Jogo: Valência-FC Porto, em 28 de Julho, às 20:30 h no Estádio Mestalla - Valência - Espanha
No segundo tempo, Vítor Pereira, aproveitou para fazer a «catrefada» de alterações, colocando gradualmente todos os atletas disponíveis a rodar. Fabiano, Mangala, Fernando, Lucho Gonzalez, James Rodríguez e Jackson Martinez, já não regressaram das cabines. O jovem guarda-redes Kadú teve os seus primeiros 45 minutos para se mostrar, surgindo ainda Sereno, André Castro, Kléber, Kelvin e Christian Atsu para completar o «onze».
O jogo tornou-se mais competitivo e rápido, ainda que, pelo menos aparentemente, mais anárquico, dando lugar a um futebol mais individualizado, onde emergia a técnica e habilidade de cada um.
Só com a entrada dos internacionais portugueses, Miguel Lopes, Rolando, João Moutinho
e Silvestre Varela bem como de David Addy, o futebol portista voltou ao registo colectivo.
Então, com dois defesas laterais de raiz a proporcionarem coesão defensiva e profundidade atacante, sob a batuta do «maestro» João Moutinho, o futebol portista conheceu finalmente os momentos de maior fulgor.
Os lances de perigo começaram a surgir com toda a naturalidade e os golos vieram por acréscimo. Por sinal em dois momentos de elevada participação colectiva a que não faltaram o bom desempenho individual. O 2-0 surgiu aos 77', fruto da magnífica visão de João Moutinho que colocou a bola em Kelvin que se encontrava sob a direita, para este ir à linha cruzar para a área. A bola passou por Kléber que não lhe chegou, surgindo Atsu que, de trivela, empurrou para as redes batendo o guardião contrario. Já em tempo de descontos surgiu o 3-0, em mais um momento delicioso do jogo. Atsu recebeu a bola no flanco esquerdo, levantou a cabeça, endossou a bola a Kelvin que se encontrava numa posição frontal, à entrada da área, com o brasileiro a solicitar com um toque de habilidade, a entrada de Castro que recolheu a bola, enquadrou-se com a baliza e atirou a contar, conseguindo um golo muito bonito e bem trabalhado, num lance de futebol corrido.
O jogo acabou por ser um bom treino, onde alguns dos candidatos a um lugar no plantel conseguiram marcar pontos. Vítor Pereira vai ter vida difícil para fazer as escolhas certas e justas, pois qualidade não falta a estes atletas. O problema é que não cabem todos.
Resta acrescentar que neste confronto estava em disputa o Troféu Pedro Pauleta.
Ficha do jogo
Santa Clara 0 FC Porto 3
Palco do jogo: Estádio de S. Miguel - Ponta Delgada - Açores
Data e hora do jogo: 25 de Julho de 2012, às 19:00 h
Árbitro: André Almeida - Açores
Santa Clara: Hélder Godinho; André Simões, Accioly, Paulo Monteiro e Sérginho; Toni, Pedro Cervantes e Pacheco; Platini, Reguila e Hugo Santos.
Suplentes utilizados: Porcellis, Luiz Carlos, Godinho, Minhoca, Pipo, Marco Lança, Hugo Rego, Diogo Moniz, João Ventura e Vítor Hugo.
Treinador: Luís Miguel
FC Porto: Fabiano (Kadú 45'); Djalma (Miguel Lopes 65'), Maicon (Rolando 65'), Otamendi (Davis Addy 65') e Mangala (Sereno 45'); Fernando (Castro 45'), Defour (João Moutinho 65') e Lucho Gonzalez (Kelvin 45'); James Rodríguez (Christian Atsu 45')), Jackson Martinez (Kléber 45') e Iturbe (Silvestre Varela 65').
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho Gonzalez (39' g.p.), Christian Atsu (77') e Castro (92').
Próximo Jogo: Valência-FC Porto, em 28 de Julho, às 20:30 h no Estádio Mestalla - Valência - Espanha
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