segunda-feira, 2 de julho de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE XXII


Ivika Kralj - Internacional E22: Vestiu a camisola da Selecção nacional da Jugoslávia por 42 vezes (20 pelo FK Partizan de Belgrado, 5 pelo FC Porto, 1 pelo FK Radnicki e 16 pelo PSV Eindhoven). Estreou-se em 28 de Dezembro de 1996, em Mar del Plata, num jogo amigável entre a Argentina e a Jugoslávia, com vitória da selecção europeia por 3-2.

Enquanto jogador do FC Porto, voltou à Selecção para realizar a sua 21ª internacionalização, em 2 de Setembro de 1998, na cidade jugoslava de Nis, num jogo de carácter particular entre a Jugoslávia e a Suíça que terminou com um empate a 1 golo.

Dono da baliza da Jugoslávia, esteve presente nas fases finais do Mundial/1998, em França e no Euro/2000, organizado conjuntamente pela Bélgica e Holanda.

Natural de Tivat (Montenegro), na altura território da Jugoslávia, iniciou a sua carreira profissional no clube da sua terra natal, o Arsenal de Tivat, onde permaneceu até ao final da temporada de 1991/92, dando depois o salto para um dos melhores clubes da Jugoslávia, o Partizan de Belgrado, onde se impôs como titular, com via verde para a Selecção principal do seu país.

Depois de seis épocas ao serviço do Partizan, 20 internacionalizações e um Mundial onde deu nas vistas, Ivica Kralj chegou ao FC Porto no Verão de 1998, rotulado de grande promessa, dando a ideia de se ter encontrado finalmente, o sucessor de Vítor Baía. É que depois de Wozniak, Erickson e Rui Correia, o fantasma de Baía continuava a pairar de forma evidente nas balizas portistas.

O gigante jugoslavo, de quase dois metros, tinha mostrado qualidades e despertado enormes expectativas junto dos adeptos e responsáveis azuis e brancos. Porém a realidade mostrara que não tinha passado de mais uma ilusão e erro de casting.

Na verdade, Kralj fez apenas 12 jogos (9 para o Campeonato Nacional, 2 para a Supertaça e 1 para a Liga dos Campeões), com exibições frágeis, inseguras e comprometedoras, que puseram em causa a confiança nele inicialmente depositada, acabando emprestado ao Radnicki, clube jugoslavo, no mercado de Inverno, altura em que o mítico Vítor Baía foi resgatado ao Barcelona, por empréstimo.

Seguiu-se o PSV de Eindhoven, onde esteve 4 épocas bastante atribuladas e de pouca utilização, para em 2003 voltar ao Partizan. Os ares de Belgrado foram benéficos para o guarda-redes que conseguiu fazer 74 jogos em 4 temporadas!

Emigrou para a Rússia em 2007, assinando contrato com o FC Rostov, onde não fez um único jogo e em 2008 viajou para a Eslováquia para representar o Spartak Trnava. Neste clube participou em 17 jogos com exibições bastante questionáveis que levaram os responsáveis eslovacos a proporem-lhe, em Novembro de 2010, a rescisão do contrato. O montenegrino aceitou, aproveitando para pôr fim à sua carreira.

Palmarés ao serviço do FC Porto: 1 Campeonato Nacional (1998/99) e 1 Supertaça Cândido de Oliveira (1998/99).
(Continua)

Fonte: European Football National Teams Matches

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