quinta-feira, 10 de março de 2011

GOSTO MUITO DE MOSCOVO!


FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

O FC Porto voltou a triunfar em Moscovo, uma cidade cada vez mais talismã que nos vem fazendo felizes.

André Villas-Boas colocou em campo a equipa que eu tinha sugerido, com Guarín no lugar de Belluschi e James no de Silvestre Varela. 

Guarín justificou a aposta, num relvado sintético sem neve nem gelo, mas de difícil adaptação, a causar dificuldades suplementares, para grande parte dos jogadores portistas, com evidência para Hulk.

Talvez por isso, a primeira parte dos Dragões cotou-se por alguma mediocridade. O último passe consecutivamente mal dirigido e a perda da bola em circunstâncias e locais indesejáveis criaram dissabores à defensiva, normalmente descompensada, obrigando Helton a um punhado de intervenções superiores. A equipa portista sentiu neste período demasiadas dificuldades no transporte da bola. O esférico deslizava lentamente, criando situações inesperadas para os Dragões, provocando constantes perdas de lances, aparentemente fáceis.

Ainda assim, o FC Porto teve o domínio do jogo na primeira vintena de minutos com os moscovitas a explorarem, com muito perigo, o contra-ataque. Guarín, perto do intervalo, obrigou Akinfeev a uma defesa de recurso, num remate perigoso à meia-volta.

No segundo período o FC Porto entrou com outra desenvoltura e as coisas começaram a sair melhor. As ocasiões de golo não foram tão frequentes, mas a pouco e pouco começou a assumir o controlo do jogo, chegando mesmo ao golo da vitória. Varela que substituiu James aos 57', combinou com Guarín que com excelente recepção de bola, evitou um defensor, enquadrou-se com a baliza, levantou a cabeça e dirigiu a bola para o ângulo mais afastado do guarda-redes, num remate forte, colocado e de belo efeito. Grande golo!
Até final, o FC Porto controlou, dominou e esteve mais perto de dilatar o marcador.

Vitória feliz, justa, importante e saborosa da melhor equipa. A estatística do jogo fala por si.

O meus destaques vão para Helton, Rolando e Guarín. 

4 comentários:

  1. Eu adoro!

    Primeira-parte, dura, sofrida, por culpa de uma equipa boa, muito boa no último terço do campo, com três avançados do melhor que temos visto - W.Love, Doumbia e Honda -, criativos, rápidos, mas também por culpa própria, por culpa de um F.C.Porto desadaptado, a errar muitos passes, "sem Hulk", a dar muito espaço e a permitir que os jogadores russos chegassem à frente com vários jogadores, em velocidade e com a bola controlada. Valeu Helton, em duas ou três ocasiões, para que o marcador ficasse a zero, enquanto a equipa portista, hoje de amarelo, também criou perigo, mas sem as oportunidades da equipa da capital russa.


    Resumindo: melhor o resultado que a exibição, num empate que se tivesse sido desfeito, esteve mais perto de acontecer para a equipa russa que da equipa portuguesa.

    Na segunda-parte tudo foi diferente. André Villas-Boas rectificou e se nos primeiros minutos ainda deu a ideia que tudo ia ser igual, rapidamente essa impressão se desvaneceu. A equipa portista passou a estar mais junta, mais unida, a dar menos espaço, passou a controlar, dominar, Sapunaru ameaçou e Guarín, aos setenta minutos, marcou, dando uma vantagem que, a partir de certa altura, se começava a adivinhar. Em vantagem a equipa portista não se encolheu, continuou a jogar da mesma maneira, longe da sua área e se o resultado, pelo que foram os noventa minutos, se aceita, estivemos mais próximos dos dois a zero que os russos de empatar.


    Foi a sexta vitória fora, a nona em onze jogos, com um empate e apenas uma derrota, sem consequências, num jogo em que fomos claramente superiores. É um currículo excelente, prova provada que o sistema existe, está vivo e recomenda-se. Mas atenção, ainda não passamos e o CSKA pode vir fazer ao Dragão o que nós fizemos na Rússia. Para que isso não aconteça e alcancemos os nossos objectivos de estar nos quartos-de-final, é necesssário um Porto que em casa, pelo menos, consiga também, tal como aconteceu em Moscovo, cidade talismã, não perder. Desta vez não será às cinco horas e portanto, vamos encher o nosso belíssimo anfiteatro.


    Nota final: apenas vou destacar, Guarín, para mim o melhor em campo e com um golo fantástico. É assim, aproveitando as oportunidades e mostrando qualidade para ser titular, que se conquistam lugares na equipa. Não é com amuos, caras feias, deixa rolar... Helton, porque foi decisivo, evitando dois ou três golos certos.
    E o nosso treinador, que, mais uma vez, esteve muito bem ao intervalo. O F.C.Porto da segunda-parte não teve nada a ver com o da primeira. Villas-Boas e a sua equipa técnica - o treinador, sem complexos, distribui os louros... -, corrigiram, alteraram e ninguém tem dúvidas, houve bastante Porto na etapa complementar. Um Porto que honra e prestigia o futebol português, um Porto que responde, em campo, à calúnia, à inveja e aos vermes, especialistas em denegrir a sua imagem.

    PS - Atenção, este artista da SIC, devia estar aziado com a vitória do F.C.Porto quando fez a narração do resumo. Porto completamente encurralado na sua área?! Hoje? Tivemos algumas dificuldades, mas encurralados, nunca!

    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. Belo jogo do Porto na 2.ª parte. Não é fácil jogar naquele tipo de piso. Daí ter havido inadaptação evidente no início do jogo. A subida de rendimento de Guarin e a entrada de Varela, foram determinantes. C. Rodriguez também entrou muito bem. Embora custe dizê-lo e muito mais fazê-lo, Hulk deveria ter saído mais cedo.

    Se eu fosse um órgão da Comunicação Social, para seguir a “linha editorial” do pasquim “A Bolha” formataria a seguinte manchete:
    Jornada quase em beleza: duas vitórias esperadas, uma caída das estrelas na escuridão da Luz.

    Um abraço. BIBó POOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORTO!

    ResponderEliminar
  3. Bom dia,

    Mostramos mais uma vez que perante qualquer adversidade, temos capacidade de adaptação e conseguimos vencer.

    Ontem num relvado sintético, Hulk e James não se adaptaram, e na primeira parte pouco jogo ofensivo produzimos.

    Limitamos-nos a tentar controlar o excelente tridente ofensivo russo, que nos causou imensos calafrios.

    Na segunda parte a partir dos 60 minutos, e depois das alterações de Villas Boas, dominamos o jogo, chegamos à vantagem, e podíamos mesmo ter sido "gulosos" e ter lutado pelo 2 a 0, mas a equipa não quis arriscar, pois o adversário, face à qualidade dos elementos que entraram Nedic e Tosic, também poderia marcar e colocar em risco o excelente resultado.

    Valeu Helton, sempre seguro a transmitir tranquilidade a uma defesa que esteve num excelente nível. Grande exibição de Otamendi, Rolando, Sapunaru e Fucile muito bem. No meio campo Fernando e Moutinho estiveram ao seu nível. Varela entrou muito bem no jogo, tal como Cebola e Guarin foi uma aposta ganha de Villas Boas.

    Agora no Dragão temos de ser mais eficazes do que fomos diante do Sevilha, para marcarmos e não andar na corda bamba até final do jogo.
    Esta equipa russa provou ontem que pela qualidade dos seus atacantes, pode marcar em qualquer campo.

    Nós somos superiores no computo geral e temos uma vantagem que nos permite chegar aos quartos de final.

    Bravos os nossos adeptos que se deslocaram a Moscovo apara apoiar a equipa.

    Abraço

    Paulo

    http://pronunciadodragao.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  4. Mais um passo no brilhante caminho que temos percorrido este ano.
    Com maior ou menor dificuldade vamos subindo degrau a degrau sem ajuda de ninguem, ha que dar merito a AVB e á equipa que funciona como um todo.

    Um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/

    ResponderEliminar