domingo, 14 de abril de 2024

DRAGÃO EM QUEDA LIVRE CEDE MAIS DOIS PONTOS EM CASA

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto entrou definitivamente em queda livre ao livrar-se de nova derrota, aos 82 minutos, frente ao Famalicão em pleno Dragão, garantindo um dos três pontos em disputa. Com estes últimos resultados (derrotas consecutivas com o Estoril e Vitória e este empate, viu o Braga colar-se no 3º lugar e o Vitória ficar apenas a um ponto de distância, pelo que o pódio começa também a ficar em risco.

Com Pepe e João Mário impedidos por castigo, Sérgio Conceição optou por fazer cinco alterações no onze titular. Comparativamente ao jogo anterior frente ao Vitória, Zé Pedro, Otávio, Marco Grujic, Iván Jaime e Evanilson renderam Pepe, Fábio Cardoso, Alan Varela, Galeno e Danny Namaso.

























As duas derrotas sucessivas nas duas anteriores jornadas, bem como o conjunto de incidências nesses jogos, deixaram marcas bem visíveis nos jogadores azuis e brancos. Muito nervosismo, faltas de concentração e confiança, alguma displicência, mas também algum azar, marcaram fortemente o desenrolar desta partida.

Uma entrada no jogo confusa, sem discernimento e lucidez, fizeram com que o adversário se sentisse confortável, ao ponto de ganhar vantagem no resultado logo aos 9 minutos, na primeira ofensiva minhota. Defesa completamente desconcentrada a permitir um golo fácil.

A equipa portista tentou encontrar-se mas o seu futebol lento, pastoso, sem ideias não faziam mossa na defensiva contrária que actuava compacta e a seu belo prazer.  Ainda assim os Dragões chegaram ao empate aos 17 minutos, graças à rebeldia de Francisco Conceição que conseguiu rasgar dentro da área adversária, acabando por ser feliz no remate, desviado para as próprias redes por Zaydou Youssouf.

Esperava-se que este golo acalmasse as hostes portistas e desse o alento necessário para um futebol mais esclarecido e prático. Qual quê! A bola continuou a estorvar e em cima do intervalo novo balde de água fria, com mais um golo muito consentido, na segunda tentativa do Famalicão. Desta forma torna-se complicado lutar por qualquer objectivo.

Para o segundo tempo Sérgio Conceição fez de imediato três substituições. Alan Varela, Mehdi Taremi e Galeno renderam Marko Grujic, Jorge Sánchez e Iván Jaime, obrigando Pepê a recuar para defesa direito.

O futebol portista melhorou de forma geral, as oportunidades de golo começaram a aparecer e a serem desperdiçadas. Taremi protagonizou um lance duvidoso na área minhota, aos 54 minutos, mas os artistas, quer do apito quer do monitor, mantiveram-se impávidos e serenos.

O golo do empate acabaria por chegar aos 82 minutos por Taremi, repondo a igualdade. Apesar do assédio portista à baliza contrária e das oportunidades de golo criadas, o FC Porto não foi capaz de dar a reviravolta no marcador.

Evanilson protagonizou mais um momento de indisciplina, agredindo um adversário, após provocação, vendo por isso o respectivo cartão vermelho. Sérgio Conceição não consegue ter mão neste tipo de episódios que deixam a equipa ainda mais fragilizada. Inconcebível, tanto mais que todos deviam já saber que é muito fácil e estimulante expulsar ou mostrar cartões amarelos a jogadores do FC Porto, alguns até caricatos, o que não foi o caso deste. Também Galeno viu o amarelo por palavras no final do jogo. Entretanto o músico do apito perdoou o segundo amarelo a Zaydou Youssouf por pisão a um jogador portista e o treinador do Famalicão acabou por o substituir.

O FC Porto construiu oportunidades suficientes para vencer este jogo, apesar das incidências desfavoráveis e de uma primeira parte inadmissível, mas a falta de eficácia ligada à falta de lucidez e frieza no momento do remate acabaram por ser fatais.

A luta pelo terceiro lugar ganhou nova importância com três pretendentes na disputa. Os Dragões ou melhoram consideravelmente a sua produção ou até este objectivo, ainda possível, não tardará a ser uma miragem.

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