FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
De mal, frente ao Estoril a pior, frente ao Vitória. O FC Porto não conseguiu evitar a segunda derrota consecutiva na Liga Portugal Betclic, num jogo muito complicado frente a um adversário inteligente na sua estratégia.
O técnico Sérgio Conceição operou 4 alterações no onze titular, duas por opção técnica e as duas restantes por obrigação face aos impedimentos por castigo de Otávio e Evanilson. Regressaram ao onze Diogo Costa e Francisco Conceição, afastados do jogo anterior, frente ao mesmo Vitória, para a Taça de Portugal, bem como Fábio Cardoso e Danny Namaso, estes para o lugar dos castigados e os primeiros em vez de Cláudio Ramos e Gonçalo Borges.
A equipa portista está a atravessar uma fase de descontrolo emocional com os seus jogadores visivelmente nervosos, a barafustar todas as jogadas em que se sentem prejudicados, umas vezes com razão e outras nem tanto.
Eu sou dos que considera a arbitragem portuguesa uma farsa, constituída por gente incompetente e desonesta, cujo principal critério é o de prejudicar o FC Porto e beneficiar os dois clubes de Lisboa.
Hoje o apitador de serviço voltou a corroborar esta ideia, quando aos 4 minutos fez vista grossa a uma grande penalidade cometida sobre Galeno, empurrado não por um, mas por dois jogadores vimaranenses.
Este lance serviu de rastilho para o comportamento impróprio dos jogadores portistas que entraram numa espiral de manifestações contra a arbitragem acabando por prejudicar a concentração, o discernimento e a lucidez, factores que contribuíram para uma série de erros, no controlo da bola, no passe, na definição e na eficácia do remate.
Ao contrário, o Vitória apresentou-se compacto defensivamente, paciente e letal no aproveitamento dos erros portistas. Em três remates à baliza portista conseguiu os dois golos do triunfo e colocar Diogo Costa em sentido.
Galeno ainda reduziu aos 44 minutos, quiçá na melhor jogada dos dragões em todo o jogo.
O segundo tempo foi ainda pior. O FC Porto entrou muito ofensivo mas pouco esclarecido perante um adversário mais preocupado em defender a magra vantagem. O jogo ficou ainda mais confuso, mais despiques e mais desagrado portista com a arbitragem.
Esse desagrado teve consequências nefastas aos 69 minutos com uma atitude irresponsável do capitão Pepe que se excedeu nos protestos, tendo visto por isso o cartão vermelho e deixado a sua equipa em inferioridade numérica..
A equipa, mesmo assim não deixou de lutar e procurar pelo menos o empate, mas fê-lo mais com o coração do que com a cabeça.
Derrota merecida pela incapacidade de apresentar futebol criterioso e lúcido e por falhar de forma clara nos golos sofridos.
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