segunda-feira, 8 de abril de 2024

DE MAL A PIOR

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























De mal, frente ao Estoril a pior, frente ao Vitória. O FC Porto não conseguiu evitar a segunda derrota consecutiva na Liga Portugal Betclic, num jogo muito complicado frente a um adversário inteligente na sua estratégia.

O técnico Sérgio Conceição operou 4 alterações no onze titular, duas por opção técnica e as duas restantes por obrigação face aos impedimentos por castigo de Otávio e Evanilson. Regressaram ao onze Diogo Costa e Francisco Conceição, afastados do jogo anterior, frente ao mesmo Vitória, para a Taça de Portugal, bem como Fábio Cardoso e Danny Namaso, estes para o lugar dos castigados e os primeiros em vez de Cláudio Ramos e Gonçalo Borges.

























Quatro dias depois de ter vencido este adversário na cidade verso, para a Taça de Portugal, o FC Porto voltou a sentir sérias dificuldades num jogo muito intenso e emotivo, não pela qualidade do futebol praticado, antes pelos constantes despiques que em alguns momentos se tornaram quezilentos.

A equipa portista está a atravessar uma fase de descontrolo emocional com os seus jogadores visivelmente nervosos, a barafustar todas as jogadas em que se sentem prejudicados, umas vezes com razão e outras nem tanto.

Eu sou dos que considera a arbitragem portuguesa uma farsa, constituída por gente incompetente e desonesta, cujo principal critério é o de prejudicar o FC Porto e beneficiar os dois clubes de Lisboa.

Hoje o apitador de serviço voltou a corroborar esta ideia, quando aos 4 minutos fez vista grossa a uma grande penalidade cometida sobre Galeno, empurrado não por um, mas por dois jogadores vimaranenses. 

Este lance serviu de rastilho para o comportamento impróprio dos jogadores portistas que entraram numa espiral de manifestações contra a arbitragem acabando por prejudicar a concentração, o discernimento e a lucidez, factores que contribuíram para uma série de erros, no controlo da bola, no passe, na definição e na eficácia do remate.

Ao contrário, o Vitória apresentou-se compacto defensivamente, paciente e letal no aproveitamento dos erros portistas. Em três remates à baliza portista conseguiu os dois golos do triunfo e colocar Diogo Costa em sentido.

Galeno ainda reduziu aos 44 minutos, quiçá na melhor jogada dos dragões em todo o jogo.

O segundo tempo foi ainda pior. O FC Porto entrou muito ofensivo mas pouco esclarecido perante um adversário mais preocupado em defender a magra vantagem. O jogo ficou ainda mais confuso, mais despiques e mais desagrado portista com a arbitragem.

Esse desagrado teve consequências nefastas aos 69 minutos com uma atitude irresponsável do capitão Pepe que se excedeu nos protestos, tendo visto por isso o cartão vermelho  e deixado a sua equipa em inferioridade numérica..

A equipa, mesmo assim não deixou de lutar e procurar pelo menos o empate, mas fê-lo mais com o coração do que com a cabeça.

Derrota merecida pela incapacidade de apresentar futebol criterioso e lúcido e por falhar de forma clara nos golos sofridos.

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