quinta-feira, 18 de abril de 2024

DEPOIS DA TEMPESTADE A BONANÇA

 















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto reencontrou-se com as vitórias, depois de um período negro, vencendo de forma categórica o Vitória SC, um adversário muito competitivo que voltou a pôr à prova a capacidade dos Dragões. Este importante triunfo colocou os azuis e brancos na final da Taça de Portugal pela terceira vez consecutiva.

Foram seis as novidades no onze titular do FC Porto, relativamente ao jogo anterior frente ao Famalicão .Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Alan Varela, Mehdi Taremi e Galeno renderam Diogo Costa, Jorge Sánchez, Zé Pedro, Marko Grujic, Iván Jaime e Evanilson.

Depois da vitória em Guimarães (1-0) na 1ª mão, a equipa portista tinha tudo para entrar calmo e concentrado no jogo, mas a verdade é que logo no primeiro minuto viu essa vantagem ser anulada, sofrendo mais um golo na sequência de um lançamento lateral para a área sem as devidas coberturas defensivas. Num ápice, caiu sobre o Dragão o augúrio de nova tempestade.

Contudo, a equipa não vacilou e encarou o infortúnio como um lance fortuito e capaz de ser revertido. Afinal ainda dispunham de pelo menos 89 minutos para dar a volta.

Os Dragões encetaram então numa recuperação categórica, remetendo o seu adversário para o último terço do terreno, incapazes de construir algo de positivo em termos ofensivos.

Com Francisco Conceição endiabrado, rápido, enérgico na disputa da bola e na reacção à perda, driblador nato a pôr a cabeça dos opositores à roda, os Dragões responderam com perigo num taque insistente, nem sempre bem finalizado.

O golo do empate chegou aos 26 minutos de grande penalidade aconselhada pelo VAR, parece mentira mas é verdade, haja Deus!. Artur Soares Dias, em primeira instância achou normal o abalroamento que o guarda-redes do Vitória cometeu sobre Francisco Conceição, mandando seguir até que foi alertado pelo VAR. Após visualização do lance no monitor, lá conseguiu ver o óbvio, apontando a marca de penalty. Taremi na cobrança não perdoou.

O FC Porto continuou a carregar à procura de novo golo. Pepe e Pepê estiveram perto de facturar mas foi Francisco a dar vantagem  já em tempo de descontos da primeira parte, com um belo remate, na sequência de uma boa troca de bola com João Mário.

No segundo tempo os vitorianos apareceram mais atrevidos e a equipa portista sentiu algumas dificuldades para ligar o seu jogo e ter bola. Teve de defender a vantagem e passou por alguns calafrios.

O adiantamento da equipa vimaranense proporcionou a possibilidade da exploração do contra ataque que o FC Porto aproveitou mas quase sempre de forma deficiente, no que diz respeito à concretização. Galeno por duas vezes e Pepê tinham a obrigação de concluir com êxito as oportunidades falhadas.

Romário Baró que entrou aos 68 minutos ofereceu o golo a Pepê e este não perdoou, estavam decorridos 75 minutos. Foi o cheque mate nas aspirações da equipa da cidade berço.

O FC Porto carimbou assim o passaporte para a final da Taça de Portugal, com um acumulado de 4 golos contra 1.

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