FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
De regresso ao seu habitat natural, a Champions League, o FC Porto recebeu e bateu o campeão nacional italiano, a Juventus, provando ser a única equipa portuguesa capaz de se bater com dignidade na prova rainha do futebol mundial.
O técnico Sérgio Conceição teve finalmente ao seu dispor os principais jogadores do plantel, aproveitando assim para proceder a quatro alterações no onze principal, relativamente ao jogo anterior. Regressaram Mbemba, Zaidu, Matheus Uribe e Otávio.
A vencer cedo, foi possível actuar com algumas cautelas, privilegiando a boa organização defensiva em detrimento da exposição desnecessária.
Neste particular, os azuis e brancos estiveram bem melhor sem bola do que com ela. Bem a defender, a ocupar os espaços, evitando a exploração dos mesmos ao adversário, mas pouco consistente com bola. Bem a desarmar mas muito mal a sair para o ataque, com perdas de bola constantes. Verdade seja dita que a solidez defensiva teve o condão de deixar Marchesín sem grande trabalho.
A segunda parte começou também com novo golo do FC Porto. Manafá arrancou pela direita, entrou na área, assistiu Marega que rematou vitorioso (46').
A vencer por 2 golos sem resposta, a equipa portista mostrou a mesma segurança defensiva, acrescentando-lhe maior lucidez e capacidade para sair com bola e criar perigo para a baliza de Szczesny. Sérgio Oliveira perdeu o 3-0, numa excelente jogada em que levou a bola até à área, rematando forte em boa posição, mas à figura do guardião da equipa da Juventus.
Só com a entrada de Morata aos 63 minutos, a Juv se mostrou mais perigosa, acabando por reduzir aos 82 minutos, num lance em que o autor do golo (Chiesa) explorou bem o desposicionamento de Zaidu.
Até ao final da partida ainda houve tempo para a estreia na Champions de Francisco Conceição (91') e para uma jogada perigosa conduzida por Taremi, interrompida em falta por Alex Sandro, que por isso viu o cartão amarelo (92').
Vitória justa e a saber a pouco, com vantagem escassa que vai tornar a 2ª mão, em Turim, uma verdadeira final.
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