quinta-feira, 22 de outubro de 2020

ARBITRAGEM E VAR FORÇARAM A TRADIÇÃO

 
















FICHA DO JOGO
































SISTEMA TÁCTICO
























A tradição de não ganhar em terras de Sua Majestade, bem podia ter sido contrariada, não fora uma arbitragem tendenciosa com reflexos negativos no resultado final, face uma clara inclinação do campo, impedindo o FC Porto de melhor resultado.

O técnico Sérgio Conceição montou uma equipa de tracção atrás, mas com uma rara capacidade de se desdobrar nas manobras ofensivas, bem como na pressão alta, que obrigou o adversário a cometer erros de palmatória. Fez apenas duas alterações em relação ao jogo anterior, em Alvalade. Wilson Manafá e Otávio cederam os seus lugares a Sarr e Fábio Vieira, recuando Corona para defesa direito, formando uma linha de cinco.





















Os campeões nacionais entraram bem na partida rubricando uma primeira parte com muita personalidade, numa toada calculista, dando a bola ao adversário, fechando bem os caminhos da sua baliza para de seguida explorar com inteligência o contra-ataque.

Foi assim que se adiantou no marcador. Luis Díaz correu pela esquerda, aproximou-se da área, dizimou autenticamente toda a defensiva britânica, passando por todos eles, enquadrou-se com a baliza e atirou para abrir o activo (14').

Estava dado o lamiré para o que poderia ser esta partida, mas apesar de todo o empenho e ambição, estava escrito nas estrelas que nesta maldita terra, algo de estranho se teria de passar para contrariar tal objectivo. Uma equipa de arbitragem tendenciosa decidiu inclinar o relvado e ajudar a equipa teoricamente mais forte e aos 21 minutos assinalou uma grande penalidade cometida por Pepe, mas precedida de pisão escandaloso de Gundogan em Marchesín, que quer árbitro quer Var escamotearam.
























Empate em lance falso como Judas a prejudicar o FC Porto de forma incompreensível.

Apesar desta injustiça, a equipa portista não se desuniu, bem pelo contrário, construindo uma flagrante ocasião para voltar a ficar por cima no resultado, com Uribe a desperdiçar incrivelmente, num remate disparatado, com tudo para fazer o golo e o empate acabaria por se prolongar até ao intervalo.

Na segunda parte o City apareceu mais perigoso, obrigando Marchesín a intervir com eficácia para manter o resultado, só que aos 65 minutos o árbitro letão voltou a «meter água», assinalando uma falta inexistente de Fábio Vieira, perto da área, que na sequência deu o 2º golo da equipa inglesa.

A partir daí Sérgio Conceição fez várias alterações mas a equipa não mais conseguiu ser esclarecida e acabaria por sofrer novo golo aos 73 minutos, este sim um grande golo, resultante de uma bela jogada, brilhante e sem mácula.

Derrota injusta porque fabricada por uma arbitragem incompetente e tendenciosa.

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