segunda-feira, 2 de abril de 2018

DRAGAO NÃO AGUENTA PRESSÃO E CEDE LIDERANÇA

















FICHA DO JOGO





























Foi uma caricatura do Dragão que hoje se apresentou no Estádio do Restelo, onde produziu uma exibição deplorável que lhe valeu a segunda derrota no campeonato e, pior que isso, a cedência da liderança, abrindo caminho para um pentacampeonato carregado de falsidade desportiva, do mais odiado rival, face à seu ilícito «modus operandi», que espero ver castigado nos locais e tempo próprios.

Após uma longa paragem de 16 dias de competição, para dar lugar aos jogos de selecções, Sérgio Conceição conseguiu a recuperação de Soares, Alex Telles e Danilo Pereira (os dois primeiros foram titulares), mas não foi capaz de recuperar a equipa, quer física, quer animicamente. 

Sem Marcano (castigado) e ainda sem Marega (lesionado), mas também com outros atletas fisicamente desgastados, o técnico portista apostou na estreia do defesa central Osório, recuperando Alex Telles e Soares para a titularidade.























Sabendo já dos resultados dos seus principais perseguidores, a equipa portista entrou demasiadamente nervosa e ansiosa, acusando nitidamente a pressão de ter de ganhar para recuperar a liderança perdida à condição, uns dias antes.

Futebol confuso, lento, aos repelões, sem lucidez e nenhuma eficácia, foram os denominadores comuns da péssima exibição dos jogadores do FC Porto, que hoje não conseguiram ser uma equipa. Aliás, pelo menos três lances, ilustraram com toda a clareza estes defeitos, com preponderância para o sector defensivo, onde a dupla de centrais se estorvaram, ao ponto de estarem directamente implicados nos dois golos sofridos, mais um alívio de Casillas que apanhou no caminho da bola o estreante Osório, completamente aparvalhado e perdido no campo.

Os erros foram-se sucedendo, dando lugar a um deserto de ideias, a que se foi juntando, aqui e ali a grande competência dos jogadores adversários, sempre muito organizados e solidários, anulando com toda a facilidade a excessiva e previsível onda de cruzamentos a que recorreram os jogadores do FC Porto, a maior parte deles sem qualquer qualidade.

Jogo para esquecer e a demonstrar as fragilidades de um grupo desde logo escolhido em função das restrições financeiras, fustigado pelas sucessivas lesões, espremido até ao limite (os sinais eram inequívocos) e ainda castigado pela incompetência/desonestidade de alguns agentes (ditos desportivos), que não souberam/quiseram aplicar as leis e as regras de forma igualitária. 

A equipa continua a depender de si própria para chegar ao almejado título, mas tais sinais não são nada encorajadores, bem pelo contrário. 

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