segunda-feira, 23 de abril de 2018

DRAGÃO DEMOLIDOR RESOLVEU CEDO
















FICHA DO JOGO





























Foi com uma goleada que o FC Porto respondeu à eliminação da Taça de Portugal, na Quarta-feira passada.

Completamente focado no objectivo de ser campeão nacional, Sérgio Conceição apresentou o onze titular que considera ser o mais forte de momento, fazendo duas alterações, em relação ao jogo da Taça. Sérgio Oliveira e Marega regressaram à titularidade e Ricardo Pereira voltou ao seu lugar de defesa lateral direito. De fora ficaram Maxi Pereira, Óliver Torres (ambos foram chamados ao jogo na segunda parte) e Otávio impossibilitado  por acumulação de cartões amarelos.






















A entrada arrasadora da equipa portista rendeu três golos de rajada (6', 12' e 16'), lançando a equipa para um jogo fácil e tranquilo.

Foi um período em que os azuis e brancos imprimiram ao seu futebol, intensidade, velocidade, determinação e eficácia e também alguma sorte, desbaratando por completo a aturdida defensiva sadina.

O primeiro nasceu de um cruzamento da esquerda de Alex Telles. Soares saltou mais alto, cabeceou com força, Cristiano defendeu com dificuldade, fazendo a bola ressaltar para junto do seu poste direito onde apareceu Marega, muito oportuno a empurrar a bola para as malhas.























O segundo, na marcação de um canto, pelo inevitável Alex Telles. Felipe foi mais expedito a ganhar o lance, cabeceando forte, o guarda-redes voltou a ter que sacudir, a bola sobrou para Marcano, que de costas para a baliza desferiu um pontapé de bicicleta, fazendo a bola anichar-se na baliza setubalense.























O terceiro, num lançamento longo, em profundidade para a arrancada de Marega sob a direita. O maliano entrou na área, acossado por um defesa foi à linha, cruzou atrasado, Brahimi acompanhou o lance, recolheu e dominou a bola, levantou a cabeça e com todo o virtuosismo que o caracteriza, aplicou um remate colocado, batendo o guardião sadino, impotente para deter o remate do argelino.

Estavam decorridos apenas 16 minutos e o FC Porto tinha praticamente aproveitado todas as oportunidades criadas para marcar, num ritmo infernal.

Havia pois que abrandar e gerir o resultado. O Setúbal agradeceu e num momento de desconcentração (Herrera tinha saído para ser assistido, provocando alguma distracção), aproveitou para reduzir a diferença.

Os Dragões, já em modo de gestão, não deixaram de tentar marcar mais golos. Foram forçando, ainda que com menor intensidade, chegando mesmo a dilatar o marcador, ainda durante a primeira parte.

Triangulação perfeita, ao primeiro toque e em progressão, entre Marcano, Marega e Ricardo Pereira, com o lateral portista a surgir solto sobre a direita, a entrar na área e a cruzar bastante recuado, dando a ideia inicial que o lance se ia perder. Mas não, Corona bastante atento acorreu à bola e em cima da linha de grande área rematou forte, fazendo com alguma sorte o quarto golo portista. A bola ainda resvalou nos calcanhares de um defesa, antes de entrar, estavam decorridos 35 minutos de jogo.























Aos 36 minutos a bonita homenagem aos 36 anos de presidência de Pinto da Costa, sublinhada com um cântico e um cartaz.





















Com a goleada no marcador, os azuis e brancos encararam a segunda metade com maior descontracção e foram gerindo o esforço, nunca abandonando no entanto a possibilidade de dilatar o marcador.

Foram desperdiçadas algumas boas oportunidades (Soares aos 48' e Brahimi aos 50'), até que aos 72 minutos Alex Telles estabeleceu o resultado final, de livre directo.























Resultado volumoso e justo num jogo que se tornou fácil face à atitude demolidora da equipa do FC Porto.

Ficam a faltar três finais.

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