FIXA DO JOGO
Esta deslocação à Madeira revestia-se de redobrada expectativa, mesmo depois da derrota do rival dos e-mails, pelas dificuldades que a equipa do Marítimo costuma colocar em sua casa.
A equipa portista apresentou-se com apenas uma alteração no onze titular, relativamente à jornada anterior (Otávio em vez de Corona).
Ciente das dificuldades que iam enfrentar, os Dragões cedo tentaram controlar o jogo e partir para a ofensiva, na tentativa de marcar cedo. Porém, alguma ansiedade e nervosismo iniciais, provocaram um futebol menos esclarecido, algo precipitado, especialmente nas acções ofensivas, pelo que durante toda a a primeira parte foram escassos os lances de perigo junto da baliza insular. A jogada de Soares que levou à justa expulsão do guarda-redes Amir (40') terá sido o lance mais promissor dos azuis e brancos.
Em termos defensivos a equipa azul e branca não passou por sobressaltos, apesar das tentativas do Marítimo que a meio do primeiro tempo foi conseguindo equilibrar a partida.
A igualdade sem golos ao intervalo é assim perfeitamente aceitável.
A jogar em inferioridade numérica durante toda a segunda parte, a equipa insular teve de recuar no terreno e abdicar quase por completo do ataque, permitindo uma avalanche ofensiva do FC Porto que haveria de dar os seus frutos.
Depois de muitas tentativas de chegar ao golo, quase sempre falhadas por deficiente definição das jogadas, em cima dos 89 minutos, Marega introduziu a bola nas redes maritimistas, numa cabeçada certeira, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Alex Telles.
A partir de então o FC Porto passou a controlar o jogo e a aproveitar algum adiantamento dos jogadores da equipa da casa para lançar venenosos contra-ataques.
Foi na sequência de um desses lances que Rúben Ferreira viu o cartão vermelho, por travar ilegalmente Gonçalo Paciência que se preparava para correr isolado para a baliza.
Vitória importante num estádio difícil que coloca os Dragões a 1 ponto do título.
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