sábado, 14 de maio de 2016

ACABAR EM BELEZA
















FICHA DO JOGO





























Caiu o pano sob a Liga NOS 2015/16, com mais uma temporada de frustrações para o emblema do Dragão, que perdeu muito cedo o comboio do título, por culpas próprias mas também, há que dizê-lo sem rodeios, com o grande empurrão dos «artistas do apito», que pela terceira época consecutiva estenderam o manto protector, cada vez mais sem pudores de qualquer espécie, contribuindo para a dita «verdade desportiva» vermelha.

No seu último jogo para o Campeonato, o FC Porto recebeu e bateu o Boavista, num jogo cuja grande diferença se revelou no horário em que foi disputado.

É verdade que Peseiro introduziu algumas alterações no onze principal (Casillas, Danilo Pereira, Herrera e Corona, voltaram à titularidade), a pensar na gestão para a final da Taça de Portugal, deixando de fora, Helton, Rúben Neves, Sérgio Oliveira e Brahimi.

























O FC Porto marcou cedo, aos 11 minutos por Danilo Pereira a aproveitar um ressalto dentro da área axadrezada, na sequência de um canto apontado por Layún. A bola resvalou em Marcano e o médio português, bem colocado só teve que desviar para as redes.






















Foi um bom tónico para o desenvolvimento de um bom futebol, mas curiosamente a primeira parte foi jogada sem grande qualidade e com poucas oportunidades. Chidozie de cabeça fez o remate mais perigoso, por volta dos dezanove minutos; Casillas evitou o empate, oito minutos volvidos e até ao apito de Xistra para o intervalo, nada de mais interessante houve para assinalar.

Peseiro também não devia estar a gostar do desempenho e no reatamento procedeu de imediato a duas alterações. Danilo e Corona ficaram nos balneários dando os seus lugares a Rúben Neves e Brahimi.

Os azuis e brancos entraram bem e dilataram o marcador aos 56 minutos. Tudo começou num lançamento da linha lateral, perto da área adversária, efectuado por Maxi Pereira a solicitar a entrada de Herrera, o mexicano foi batido pelo defesa contrário, que na ânsia de despachar deixou a bola nos pés de André Silva. O jovem avançado recolheu, evitou dois adversários, levantou a cabeça e fez um passe de bandeja para Layún que surgiu isolado, na meia lua a desferir um remate forte e colocado, sem hipóteses de defesa. Bom momento da equipa azul e branca.























No minuto seguinte, mais uma iniciativa portista quase deu golo, não fora o chapéu de Brahimi ter saído ligeiramente alto, depois de mais um trabalho exemplar de Layún.

Aos 74 André Silva, numa boa rotação dentro da área, obrigou Mika a uma grande defesa e aos 83 minutos Carlos Xistra apontou a marca de grande penalidade a castigar falta clara de Rúben Ribeiro. Brahimi cobrou e colocou o marcador nos 3-0. Curiosidade para a atenção e rigor do árbitro da partida, que em situações bem mais fáceis de ajuizar tem feito vista grossa recorrentemente. Será porque este jogo já não aquecia nem arrefecia?





















O FC Porto não tirou o pé do acelerador frente a um Boavista cada vez mais frágil e sem argumentos. Rúben Neves tentou a sua sorte de longe e a bola não passou muito longe da baliza até que já perto do fim surgiu o momento porque muitos portistas ansiavam.

A equipa portista cortou um lance a meio campo, Brahimi tirando partido do adiantamento da defensiva do Boavista, lançou para a corrida de André Silva. O avançado, em diagonal foi receber a bola perto da linha de grande área, Mika saiu dos postes e foi ao seu encontro, mas André soube evitá-lo, contornou-o e de pronto rematou cruzado, fazendo um belo golo, estreando-se a marcar com a camisola da equipa principal. Estava assim concretizada a goleada de 4-0.























Boa segunda parte, mas esta equipa tem de jogar bem o jogo todo.

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