quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MAIS UM PASSO EM FALSO

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Saiu gorada a tentativa do FC Porto chegar à liderança da classificação, ao ceder um empate, no seu reduto, frente ao líder, que surpreendentemente fez questão de dissipar a ideia de quem o apontava como o clube mais fraco deste Grupo.

Ciente da importância de somar os três pontos em disputa, o FC Porto entrou disposto a assumir o comando da partida, conseguindo um golo de livre directo, aos 13 minutos, por Hulk, depois de ter feito um aviso por Kléber, num remate de primeira e à meia volta, que o guardião contrário defendeu para canto.

Mas a resposta do Apoel foi pronta e volvidos apenas seis minutos repôs a igualdade num trabalho exemplar de Aírton, que depois de evitar dois defesas portistas, rematou rasteiro e colocado, sem hipóteses de defesa para Helton.

Os Dragões acusaram o toque e não mais conseguiram conquistar espaços à bem organizada   defensiva cipriota que actuava como um bloco, muito certinho, sem falhas, bom toque de bola, qualidade de passe e inteligência ao serviço do colectivo.

Ao contrário, o FC Porto perdeu ritmo, intensidade, inspiração e discernimento, facilitando a vida ao adversário. A maior posse de bola e numero de remates conseguidos pecaram pela falta de qualidade e foi com toda a naturalidade que o intervalo chegou sem mais nada digno de registo.

No segundo tempo o futebol portista não se alterou sobressaindo três remates perigosos de  Hulk (um de livre directo), que mereciam melhor sorte. Pelo meio, Helton teve de intervir com muita competência para evitar, por duas vezes, o escândalo.

Exibição cinzenta e preocupante, a dar a ideia que a equipa passa realmente por um momento periclitante. A defesa continua a dar brindes. Hoje Otamendi entregou de bandeja o ouro ao bandido, mas Helton resolveu. Os laterais estiveram lentos e complicados. O meio campo esteve muito apagado com Moutinho e sobretudo Guarín  em claro sub-rendimento. Na frente, Kléber esteve activo mas infeliz no remate e James muitos furos abaixo das expectativas. Também Vítor Pereira não esteve feliz a mexer na equipa. Se as entradas de Silvestre Varela, Belluschi e Defour foram bem observadas, já a saída de Fernando me pareceu desastrada. Creio que seria mais plausível a saída de Guarín.
O trabalho do árbitro foi deplorável e enervante. Carregou os jogadores azuis e brancos cartões, numa sinfonia de amarelos, a maioria deles sem qualquer fundamento. Então o mostrado ao James, por alegada simulação é de bradar aos Céus. O mais justo terá sido o aplicado a Guarín, na sequência de um desaguisado entre uma série de jogadores.

Destaco na formação portista dois nomes, os que mais contribuíram para que o resultado não fosse pior: Hulk e Helton, o resto foi paisagem!


4 comentários:

  1. Não tenho forças para comentar… Estou triste e doente. Porque o meu Porto está enfermo, terrivelmente debilitado e com apenas dois “órgãos” a funcionar: Helton e Hulk. Muito pouco para a saúde que se desejava…

    Abraço.

    PS: mas... lendo no blogosfera outros comentários ao jogo, tenho que corroborá-los e deitar cá para fora o que eu sei há muito tempo - Vítor Pereira não é treinador para o nosso FC Porto. No início da época julguei que era a melhor escolha. Longe disso... Emendem o mal antes que seja tarde.

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  2. caríssimo Rui,


    não conseguimos desatar o nó cipriota, foi o que foi.
    tenho para mim que já não é só uma questão de "ópera", mas sim de "maestro".


    somos Porto!, car@go!

    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!


    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)

    Miguel | Tomo II

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  3. Bom dia,

    Ontem foi uma tremenda desilusão.

    Fomos uma equipa apática, sem ambição e sem fio de jogo.

    Só Hulk remou contra a maré.

    Podíamos ter mesmo perdido a partida. O Apoel dispôs de duas excelentes oportunidades nos minutos finais.

    Vítor Pereira esteve uma vez mais muito mal na preparação do jogo e nas mexidas.
    Não é treinador para o Porto e há que mudar enquanto não temos tudo perdido.

    Vítor Pereira foi infeliz na análise final ao jogo, defendendo-se com a suposta qualidade do adversário. Senhor VP o FC Porto tem a obrigação de levar de vencida esta modesta equipa do Apoel, não venha com tretas.

    Os adeptos não mereciam este empate, pelo que foram justíssimos os apupos à equipa e treinador.

    As contas da champions complicam-se e obrigam nos a vencer os restantes jogos.

    Abraço e boa semana

    Paulo


    pronunciadodragao.blogspot.com

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  4. Estamos a regredir quando deviamos estar a evoluir. Estamos sem alma, sem crença, sem espírito.
    O discurso é cinzente, faz de uma pulga um elefante, não motiva, não mobiliza, muito menos galvaniza.
    Temos de mudar, de atitude, treinador e jogadores, mas tem de ser já, amanhã, é tarde!

    Abraço

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