Fernando Freitas - 49º internacional: Nove vezes internacional (sete pelo Belenenses e 2 pelo FC Porto). A estreia na Selecção nacional aconteceu a 10 de Maio de 1972, ainda como atleta do Belenenses. Com as cores e emblema do FC Porto fez apenas dois jogos, o primeiro dos quais no Estádio das Antas, frente à Polónia, com derrota por 2-0, em 16 de Outubro de 1976.
Fernando José António Freitas Alexandrino, nasceu na cidade do Lobito, Angola.
Iniciou a sua carreira no Lusitano de Lobito, transferindo-se para o CF Belenenses na temporada de 1967/68, clube que representou até à época de 1975/76. Nesta última temporada ao serviço do clube lisboeta, Freitas alinhou na Selecção Europa-América que defrontou um misto Rio de Janeiro/São Paulo, em dois encontros disputados no Maracanã e Baía.
Em 1976/77 transferiu-se para o FC Porto. Depois de uma primeira época onde alternou a titularidade e em que venceu a Taça de Portugal, frente ao SC Braga, por 1-0, tornou-se um dos principais jogadores no onze titular de José Maria Pedroto, vencendo então dois campeonatos nacionais (1977/78 e 1978/79) e também uma Supertaça.
Em 1983/84 deixou o FC Porto rumando ao Algarve para ingressar no Portimonense SC, onde terminou a sua carreira.
António Carlos Laranjeira (Taí) - 50º internacional: Vestiu a camisola da Selecção Nacional por 4 vezes (duas pelo Boavista e duas pelo FC Porto), com estreia a 19 de Novembro de 1975, frente à Inglaterra. Em 17 de Novembro de 1976, concretizou a sua 3ª internacionalização, primeira como atleta do FC Porto, contra a Dinamarca, em Lisboa, num jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo e com a vitória portuguesa por 1-0.
Nascido em Amarante, começou a jogar à bola com 14 anos, num clube da terra, o Salvadorense, distinguindo-se nos Júniores do Amarante, antes de ingressar no Boavista com 19 anos.
Em 1976, a caminho dos 28 anos, transferiu-se para o FC Porto onde foi campeão nacional na época de 1977/78, ao lado de craques como Oliveira, Gomes, Octávio, Ademir, Duda...
Gabriel - 51º internacional: Vestiu a camisola das quinas por 20 vezes, todas ao serviço do FC Porto. A estreia aconteceu em 30 de Março de 1977, num jogo amigável disputado no Funchal e em que Portugal bateu a Suíça por 1-0.
Natural do Porto, estreou-se na equipa principal do FC Porto na época de 1974/75, permanecendo no Clube durante nove épocas, onde conquistou o carinho da imensa massa adepta. Foi um dos mais talentosos defesas-direitos do futebol português.
A sua última época de Dragão ao peito ficou ofuscada com a chegada de João Pinto ao plantel principal, realizando apenas oito jogos. No final dessa temporada optou por sair do FC Porto para jogar no Sporting CP, clube que representou por quatro épocas, sem conhecer no entanto o sucesso que viveu nas Antas.
Em 1987/88 transferiu-se para o SC Covilhã.
No FC Porto, Gabriel venceu dois campeonatos nacionais (1977/78 e 1978/79), uma Taça de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.
Rodolfo Reis - 52º internacional: Representou a Selecção nacional por seis vezes, com estreia em 9 de Outubro de 1977, em Copenhaga, frente à Dinamarca, com vitória portuguesa por 4-2, num jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo.
Falar de Rodolfo é falar de amor à camisola. Nunca conheceu outra em toda a sua longa carreira de 19 anos, de futebolista. Começou aos 11 anos na equipa de iniciados, percorrendo todos os escalões até se estrear na equipa principal do FC Porto, com 18 anos, na época de 1971/72, como defesa-direito.
Foi com José Maria Pedroto que Rodolfo foi colocado a trinco, aproveitando as suas características de jogador enérgico e de particular entrega ao jogo. Rapidamente conquistou a braçadeira de capitão da equipa, respeitado e admirado por todos.
Demonstrou qualidade para jogar muito mais vezes na Selecção, mas o seu amor clubista assumido terá sido um dos principais entraves para que tal acontecesse.
Rodolfo retirou-se aos 30 anos para abraçar a carreira de treinador, iniciada na Formação do FC Porto (onde mais poderia ser?), onde foi campeão de Juniores A, em 1985/86 e 1986/87. Na época seguinte saiu para treinar os seniores do Famalicão.
Esteve mais tarde ligado ao Pentacampeonato, quando em 1998/99, venceu o campeonato nacional como treinador-adjunto de Fernando Santos.
Rodolfo Reis, pela sua qualidade, paixão e dedicação encontra-se entre as grandes glórias da História do FC Porto.
(Continua)
Fontes: European Footeball; História oficial do FC Porto, de Alfredo Barbosa; FC Porto - Figuras e Factos 1893-2005, de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias.
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