Com a vantagem de quatro golos na bagagem, o FC Porto está já em Espanha para defrontar o Villarreal, num jogo que se espera complicado, não só pela natural e habitual «fúria espanhola» com também pela reconhecida qualidade do futebol da equipa valenciana, bem patenteada na primeira parte do jogo da primeira-mão.
Aos Dragões cumprirá demonstrar que o confortável resultado conseguido no Dragão não foi obra do acaso, com competência e ambição, inteligência e competitividade, transformando esta partida em mais um êxito na escalada até à final de Dublin.
André Villas-Boas tem, de resto, a equipa, técnica, física e mentalmente preparada para superar todos os obstáculos, por maiores que eles sejam, com vista a tornar esse sonho numa doce realidade.
Helton, Sapunaru e João Moutinho estão de regresso às opções de André Villas-Boas, depois de terem falhado a deslocação a Setúbal, ficando desta vez de fora Kieszek e Mariano Gonzalez.
Emídio Rafael, Fucille e Belluschi continuam entregues ao Departamento médico.
Lista dos convocados
Guarda-redes: Helton e Beto;
Defesas: Sapunaru, Rolando, Otamendi, Maicon, Sereno e Álvaro Pereira;
Médios: Fernando, João Moutinho, Guarín, Rúben Micael e Souza;
Avançados: Hulk, Falcao, Walter, Silvestre Varela, James Rodríguez e Cristian Rodríguez
Palco: Estádio El Madrigal - Villarreal (Espanha)
Data e hora: 05 de Maio de 2011, às 20:05 h
Árbitro: Gianluca Rocchi - Itália
Transmissão: SportTv1
Bom dia,
ResponderEliminarOs escrotos encomendaram a notícia de ontem na "Maria" dos jornais espanhóis, tentando denegrir a nossa imagem, e tentar por em causa o mérito do resultado da primeira mão.
Aliás, são de uma falta de identidade e personalidade tamanha as declarações do treinador espanhol, que aqui reconheceu o nosso mérito na goleada «...Não podemos pensar que com 1-0 estava resolvido. Tivemos oportunidade de fazer o segundo e sofremos o empate. A partir daí viu-se o melhor Porto, com mais mérito deles do que demérito nosso. Com as suas melhores qualidades fizeram cinco golos.»
«Dominámos na primeira parte, jogámos bem, mas depois aquela jogada do Cazorla que não dá o segundo golo, é chave....A partir daí o Porto empatou e mostrou a sua velocidade, força, competência, o factor físico, os cabeceamentos... Não posso, agora, dizer que é justo ou injusto. Eles conseguiram-no.»
Agora após a notícia vem inventar lances em que não há razão de queixa passível de análise sequer, que terão prejudicado a sua equipa... É um treinador jovem e caiu na armadilha do ridículo.
Quanto ao jogo, espera-se um Villarreal com uma entrada forte e agressiva no jogo, para tentar na 1ª. parte marcar o máximo de golos possíveis para relançar a eliminatória. A nós Porto cabe-nos ter lucidez, sangue frio, pois a pressão já começou fora do campo e vai estender-se às bancadas sobre o árbitro. Temos de fazer um jogo de controlo, e temos plenas capacidades para marcar golos fora.
Villas-Boas, face a estas pressões deverá não arriscar colocando Moutinho em campo, à beira de exclusão por amarelos, embora Moutinho seja um jogador inteligente e emocionalmente equilibrado que não entra em quezílias.
Acredito na passagem à final e só uma hecatombe nos pode tirar a passagem a Dublin.
Abraço
Paulo
http://pronunciadodragao.blogspot.com
É hoje, no El Madrigal, casa do Villarreal C.F., que o F.C.Porto pode carimbar o passaporte para Dublin e 7 anos depois, voltar a uma final europeia. Por tudo o que temos conseguido, cá dentro e lá fora, Liga Europa, onde contamos por vitórias todos os jogos fora de casa; porque estamos a jogar bem, motivados, moralizados, confiantes; porque alcançamos um resultado fantástico; parece coisa feita a presença do Dragão na capital da República da Irlanda. Mas não é e andará muito mal o F.C.Porto se assim pensar. Falta disputar um jogo, um jogo complicado, frente a uma equipa boa, que acredita e não é da boca para fora. Uma equipa que virá com tudo, que tentará marcar cedo, galvanizar-se, fazer história. A vantagem portista é óptima e goleadas a este nível, não acontecem todos os dias, mas para que não aconteçam surpresas desagradáveis, é necessário no El Madrigal, o melhor Porto, um Porto dos grandes dias, humilde, realista, concentrado, de fato de macaco vestido e com vontade e o espírito correcto. Se for assim, com mais ou menos sofrimento, estaremos em Dublin. Se vestirmos o fato de gala e jogarmos em bicos dos pés, corremos sérios riscos de ver a final pela televisão.
ResponderEliminarPosso parecer pessimista, mas como sabem, esta é a minha forma de ver as coisas. Megalomanias, fanfarronices bacocas, género, "somos os maiores, ninguém nos segura, só falta saber por quantos vamos ganhar...", não fazem o meu estilo e diz-me a experiência que esses, os que vão por aí, se as coisas correrem mal, são os primeiros a baixar o pau.
Um abraço