quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

VITÓRIA CATEGÓRICA

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

Jogo bem conseguido do FC Porto, frente a um adversário tradicionalmente difícil e que impôs a primeira derrota da época há duas semanas atrás, para a Taça da Liga.

André Villas-Boas optou por colocar Maicon, em vez de Otamendi, no centro da defesa e insistiu em Emídio Rafael na lateral esquerda. Na frente manteve o trio Varela, Hulk e James.

Afinal, os Dragões não sentiram as dificuldades esperadas, em função da sua excelente abordagem ao jogo. Boa organização defensiva, meio campo dinâmico e dianteira eficaz, os Dragões dominaram territorialmente o seu adversário, em todos os capítulos do jogo e não lhe permitiram quaisquer veleidades.

Rolando e Maicon quase intransponíveis, Fernando, Moutinho e Belluschi particularmente activos, James Rodríguez irrequieto e Hulk incrivelmente demolidor e eficaz fabricaram um resultado que peca por defeito, reduzido até pelo trio de palhaços que dirigiram a partida, anulando o quarto golo, da autoria de Cristian Rodríguez, num remate de cabeça cristalino.

Marcar logo ao três minutos terá sido o tónico para o resto do encontro, pois os azuis e brancos não tiraram o pé do acelerador durante toda a primeira parte. Marcou os três golos nesse período e construiu uma mão cheia de jogadas perigosas que poderiam ter rendido mais alguns, sem que o Nacional fosse capaz de por à prova o descansado Helton.

O segundo tempo foi jogado num ritmo mais calmo mas com o FC Porto sempre à procura de dilatar o resultado, que esteve para acontecer em diversas ocasiões. A bola chegou mesmo a entrar na baliza de Bracalli, mas não valeria por pretensa falta de Rolando que até estava a ser agarrado!

Vitória categórica, justa e escassa, com Hulk, uma vez mais, a cotar-se como a figura de destaque nesta partida. Fez dois golos e uma assistência para o golo de James. Incrível!

1º BRILHANTE
2º INCRÍVEL
3º ESPECTACULAR

3 comentários:

  1. Um Dragão empenhado, competente, com o espírito certo e a qualidade que está ao seu alcance, ganhou de uma forma indiscutível, mas por números lisongeiros para a equipa do Nacional.
    Entrando forte, com um ritmo elevado, trocando bem a bola e atacando pelos dois lados, a equipa de Villas-Boas adiantou-se no marcador, com um golo de Hulk, de cabeça - coisa rara! - na alvorada da partida e deu o sinal claro que estava ali para ganhar, aumentar a vantagem pontual e, muito importante, jogar bem, compensando os seus adeptos - apenas 23. 212, digo-o com tristeza, mas este é um assunto que abordarei um dia destes -, que já andavam a reclamar, algumas vezes com toda a razão, da qualidade de jogo portista.

    Conseguiu-o, principalmente a partir do dois a zero, com jogadas de fino recorte, triângulações de belo feito, golos com a mais fina nota artística, chegando ao três a zero e acabando com todas as dúvidas sobre quem ganharia o jogo. Pena que, depois do intervalo, onde salvo um ou outro momento em que atrás, os centrais resolveram ligar o complicador, o conjunto de Villas-Boas não transformasse em golos, jogadas tão ou mais bonitas que aquelas que lhe deram a vantagem, deixando assim, no ar, uma ideia errada que a primeira-parte teve mais qualidade que a segunda, o que, para mim, não foi verdade.
    Estamos bem, a voltar ao nosso melhor, prontos a dar todas as respostas necessárias e enfrentaremos todos os obstáculos que teremos pela frente, com a certeza que não é com fanfarronice, grandes parangonas, campanhas sujas e negras que nos abatem.
    O Dragão está forte, unido, com a vontade e o espírito correctos. E, quando o Dragão está assim, deita fogo e queima.

    Um abraço

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  2. Gostei da exibição, com passes arriscados, de modo a apanhar de surpresa o adversário, e a fazer pressing, enfim em mais uma boa prestação. Apesar de na 2ª parte não ter havido golos validados, pois houve um que foi mal invalidado, além da bola que foi ao ferro e algumas outras jogadas que podiam ter resultado, foi um bom jogo no seu todo.
    Do que se passou em Vila do Conde, antes e durante, se fosse com o Porto mesmo em pequena escala, o que a comunicação social não dizia... Assim tudo como dantes...!
    Mas voltando a nós, no fim de contas um aspecto merece também relevo: Hulk foi na verdade uma grande contratação, como muitos anos antes foi o Madjer, por exemplo, que andava quase escondido por França, etc.
    E esta época, mesmo alguns nomes que pareciam de menos valia estão a revelar-se promissores, como no caso do Rafa, que começa agora a mostrar-se, pelo que se viu no jogo de ontém.
    E, noutra vertente: Villas-Boas respondeu bem aos críticos de trazer por casa, aos jornaleiros e a Mourinho...
    Abraço.
    http://longara.blogspot.com/

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  3. Se isto não é Ópera, pelo menos é Opereta.
    Jogo com momentos brilhantes por parte de um FC Porto que diz aos cépticos como é que se canta… no relvado. Na primeira parte foi pena o último passe ter, por vezes, falhado. Se assim não fosse poderiam ter sido 5 ou 6 na baliza adversária.
    Portentosas exibições de Hulk e James. Excelente jogo de Belluschi, Fernando, Rafa e Moutinho. Mais uma vez, não gostei de Varela. Desperdiça muito jogo.
    Enquanto os outros andam à bofetada, nós jogamos e encantamos. Enquanto os outros prometem espectáculo circense, nós damos recitais de bola (com barítonos, tenores e contratenores bem afinadinhos), autênticos festivais de bom futebol.
    Toda a jogada do terceiro golo é um hino ao futebol. Uma obra-prima! Encantador, brilhante! Como o futebol é bonito, assim!
    A equipa tem, agora, de atingir de novo o cume da forma para encarar os compromissos difíceis e decisivos que se aproximam. Está no bom caminho. E ainda nos faltam dois tenores: Álvaro Pereira e Falcão!
    Bibó Porto!

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