domingo, 16 de janeiro de 2011

TRIDENTE IMPLACÁVEL

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Apesar dos três golos conseguidos, não houve ópera, mas houve um jogo agradável, hoje no Dragão. Por isso também não houve assobios. A conclusão a tirar é que o público portista não é estúpido, como alguns pretendem fazer crer.
A equipa do Naval apresentou-se, como quase todas as que pisam o bem tratado relvado do Dragão, com uma boa organização defensiva na perspectiva de retardar o golo, o mais possível. Já o FC Porto entrou com vontade de resolver cedo o jogo. Aos 18' Varela teve uma oportunidade soberana, quando apareceu desmarcado na cara do guarda-redes, preferindo cavar um penalidade máxima, em vez de rematar, como o lance exigia. Viu bem o amarelo pela simulação. 

Apesar do volume atacante ter sido quase constante, o último passe e o remate não estavam a sair na perfeição. Só nos últimos minutos da primeira parte o resultado funcionou. Fucile foi rápido no lançamento de linha lateral, surpreendendo a defensiva contrária, Varela cruzou para a área e Falcão, livre de adversários, encostou para abaliza. Um minuto depois, uma jogada construída ao primeiro toque, acabou com a bola no fundo das malhas. Belluschi pressionou um defesa figueirense que tentava sair para o seu meio-campo, ganhou a bola e com a defesa descompensada, cedeu curto para Varela. Este evolveu-lhe a bola em progressão, o argentino colocou em Falcao, que lhe devolveu o esférico, este serviu Hulk no centro da área e o brasileiro não perdoou. Jogada vistosa, simples, prática e eficaz, à Barcelona!

No segundo tempo, os azuis e brancos continuaram a sua caminhada para a baliza da equipa do Naval, desperdiçaram algumas boas oportunidades de dilatar a vantagem, até que aos 53', numa rápida reposição de bola de Helton, Hulk beneficiou de uma fífia do defesa, invadiu a área completamente isolado e à saída do guarda-redes, enviou a bola para a baliza, concretizando o terceiro golo.

O FC Porto estava satisfeito com o resultado e baixou o ritmo, criando aqui e ali alguns lances de perigo. Permitiu o adiantamento do adversário e teve mais trabalho defensivo. Fucile viria a ceder uma grande penalidade que os figueirenses aproveitaram para reduzir o marcador.
Vitória certa e justa num jogo de nível apreciável. Embora Silvestre Varela não esteja no seu melhor momento, mostrou que o tridente com Hulk e Falcao continua demolidor. Moutinho foi também um bom regresso.

3 comentários:

  1. Uma bela vitória e, pelo que vejo, com uma exibição também boa, a reforçar a normalidade, felizmente.
    Pena que os mouros estejam, novamente, a ser levados ao colo, a começar pela nomeação propositada do árbitro que deu frutos, perante uma arbitragem habilidosa, a dar a vantagem aos vermelhos com um golo mais que irregular...
    Temos de continuar a ser muito superiores, para superar as manobras de bastidores. Mas se a atitude for a que hoje prevalegeu, vamos ser campeões, contra tudo.
    Abraço.
    http://longara.blogspot.com/

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  2. Bom dia,

    Sem termos rubricado uma excelente exibição, jogamos mais que o suficiente para vencer e convencer.

    A Naval entrou no jogo para queimar tempo e enervar os jogadores do FC Porto e o público.
    O GR Salin abusou e o árbitro e bem admoestou o com o cartão amarelo, pelas perdas de tempo nas reposições.

    Na segunda parte a Naval apresentou se melhor, e começou a explorar através de combinações entre o médio interior Bolivia e o extremo direito João Pedro, a nossa fragilidade defensiva cujo rosto era Fucile.
    Tantas vezes Fucile foi ultrapassado nas costas, que só mesmo Otamendi ia apagando os erros do colega.
    Numa dessas investidas pelo nosso ponto fraco a Naval acabou por marcar o golo de honra.

    Belluschi, Moutinho e Guarin foram um motor que fez jogar o nosso magnifico tridente ofensivo Hulk/Falcao/Varela

    Na Naval nota positiva para o central João Real que fez cortes cruciais que impediram golo (pena este central ter aparecido na primeira liga tão tarde na sua carreira). Também nota positiva para Fábio Júnior que penso ser um jogador com bastante qualidade.

    Ganhamos e convencemos. Os jogadores deram prova que estão confiantes e com garra para vencer, e juntamente com os adeptos a apoiar iremos conquistar o título.

    Abraço

    Paulo

    http://pronunciadodragao.blogspot.com/

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  3. Não foi Ópera, mas é difícil conseguir grandes recitais quando alguns músicos falham as notas mais fáceis... De qualquer forma foi uma exibição suficiente para conseguirmos uma vitória justíssima, tranquila e isso nesta fase é o mais importante.

    Um abraço

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