sábado, 8 de janeiro de 2011

CRISE? QUAL CRISE?

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Depois da derrota frente ao Nacional da Madeira, impunha-se uma resposta adequada à propalada pressão, profetizada pelo ruminador-mor de pastilha elástica, do Império, que alegadamente ia intranquilizar a equipa portista e aumentar os níveis de confiança dos campeões dos túneis.

A resposta foi pronta, clara e inequívoca. A equipa respira saúde e está aí para continuar a demonstrar a sua superioridade, partindo para a segunda metade do campeonato com a preciosa vantagem de, pelo menos, oito pontos, sobre o mais directo perseguidor.

O adversário desta noite, trazia como chancelas, a eficácia da sua linha defensiva, cotada como a segunda menos batida, até então (10 golos), bem como o  elogiado (pelos pasquins do Reino) bom comportamento, na semana anterior, no «circo» da segunda circular. 

A verdade é que não foi fácil abrir a bem montada muralha insular. Silvestre Varela, por duas vezes e James Rodríguez, numa ocasião, desperdiçaram o ensejo de festejar mais cedo o golo.

O FC Porto entrou dominador e a procurar com insistência a vantagem, mas mais uma vez a pouca eficácia no remate foi adiando os festejos, até que,  aos 37', uma bomba de Guarín, a 37 metros da baliza, fez a bola beijar as malhas, para gáudio de todos os portistas espalhados por esse mundo fora, colocando justiça no resultado.

Os Dragões prosseguiram na sua tentativa de dilatar o marcador e já no minuto de compensação da primeira parte, após toque de calcanhar de Guarín, João Moutinho atirou colocado, mas a bola foi esbarrar no poste direito, perdendo-se mais uma soberana ocasião.

No segundo tempo, o jogo do FC Porto aumentou de intensidade e o Marítimo acusou, abrindo mais espaços, incapaz de se opor com a mesma determinação.

Foi pois, com toda a naturalidade que surgiu o segundo golo. Hulk recebeu um passe curto de James, enquadrou-se com a baliza, rematou forte ao ângulo direito de Marcelo, rubricando mais um belo golo, o 14º no campeonato. 

O Marítimo esboçou então uma ligeira reacção. Aos 64' Helton foi posto à prova numa defesa complicada mas eficaz. Aos 70',  Sapunaru e Djalma disputam a bola, o romeno toca na bola, o maritimista pisa o seu pé direito e Xistra, manda marcar falta contra o FC Porto, mostrando o cartão amarelo ao defensor portista! Simplesmente ridículo! Na sequência da marcação do livre, o Marítimo marca, reduzindo a diferença par 2-1. Sapunaru ficou inferiorizado fisicamente e teve de dar o seu lugar a Maicon, que foi ocupar a sua posição habitual, no centro da defesa, derivando para a lateral o argentino Otamendi.

Os Dragões continuaram com o pé no acelerador e Guarín colocou o FC Porto a vencer por 3-1, em mais um belo golo. A equipa visitante estava cada vez mais desunida pelo que o quarto golo não tardou. Fugida pelo lado esquerdo de Hulk, que rápido e em progressão lavou consigo os adversários e já dentro da área serviu James Rodríguez, no lado contrário, a facturar sem dificuldades. O colombiano esteve próximo de bisar na partida, no tempo de compensação, mas o remate perigoso de cabeça, com tudo para fazer o golo, acabou por sair a rasar a barra.

Guarín foi o homem do jogo. Fez uma excelente exibição (mais uma) e ainda marcou dois belos golos. Não compreendo como ainda há quem o considere um tosco!

Registo para o reaparecimento de Mariano Gonzalez, finalmente apto depois de longa lesão.

4 comentários:

  1. Grande resposta à apregoada “pressão” que os encornados nos queriam impingir!
    O FC Porto entrou com jogo algo sofrido mas acabou a primeira parte em bom plano. Depois sim, grande segunda parte, com os jogadores a interpretarem muito bem o que o treinador queria e lhes pedia. A falta de Falcão (notória na primeira parte) ficou esquecida e houve excelentes exibições de Moutinho, Guarin, James, Hulk, Otamendi, Rolando, Beluschi e… Helton.
    Xistra também esteve ao seu nível… mas não pode despachar toda a “encomenda”.
    E então, a pressão? Ai Jesus, que pressão tremenda nós temos em cima…

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  2. Regresso à normalidade com uma exibição boa, momentos muitos bons e uma vitória indiscutível que até podia ser mais dilatada, frente a uma equipa competente que, no último terço do campo, dá dez a zero ao Nacional.

    Grande Guarín, grande Moutinho, Incrível Hulk. Bom regresso do Varela e a defesa, guarda-redes incluído, a dar a abébia do costume. Aprende-se nos infantis que quem está de frente para a bola tem de a atacar no ar, com contundência e sem facilitar. Não pode voltar a acontecer. Estamos com o jogo controlado, a dominar, esperava-se o terceiro e acontece um golo tão consentido?

    Um abraço

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  3. O jogo correu melhor, em todos os aspectos, na segunda parte do que na primeira, na qual o FC Porto me pareceu afectado e algo intranquilo. Valeu a acção de Moutinho, Guarim, James, Hulk e, ainda que em menor escala, Varela.

    Com Falcao e Pereira, seremos ainda mais fortes e manteremos a concorrência em respeito.

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  4. Regressámos às vitórias, e que grande jogo! Muita classe, muita energia positiva, e grandes jogadores. Um culminar de boas jogadas que resultaram num resultado recheado, a que se acrescentam imensas outras hipóteses.

    Um abraço

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