FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
Depois de 4 derrotas e 2 empates, nas seis anteriores jornadas da Liga portuguesa, eis a vitória tão almejada e perseguida, que aconteceu na deslocação ao Algarve, frente ao Farense(o FC Porto já não vencia fora de casa desde 21 de Dezembro de 2024).
O técnico portista Martin Anselmi operou 6 substituições no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente à Roma, provavelmente pela proximidade destes dois jogos (menos de 72 horas de intervalo). Pepê, Zé Pedro, Fábio Vieira, André Franco, Danny Namaso e Deniz Gul, surgiram em vez de João Mário, Tiago Djaló, Stephen Eustaquio, Alan Varela, Gonçalo Borges e Samu Aghehowa.
Mais um jogo complicado com e equipa portista a denotar grandes dificuldades na construcção do seu jogo, baseada na excessiva circulação da bola, lenta e denunciada, entre o guarda-redes e os defesas, sem progressão, sem criatividade, muitas vezes sem nexo e sem critério.
Um futebol enfadonho, cinzentão, sem interesse, pouco ou nada objectivo, com a baliza adversária como zona quase inacessível.
Na primeira parte o FC Porto só conseguiu rematar 4 vezes e nenhum atingiu a baliza. Zero lances de perigo e apenas uma ou duas jogadas mais prometedoras, mas estragadas pelas indecisões e pela cerimónia no momento do remate.
Obviamente que desta forma fica muito complicado marcar golos e vencer os jogos. Valeu nesse período a fraca valia do adversário, mais concentrado na sarrafada, nem sempre bem avaliada pelo artista do apito.
Ainda assim, pertenceram ao Farense as jogadas de ataque melhores construídas mas sem grande perigo, daí o nulo no resultado ao intervalo.
Era necessária uma melhoria exibicional para o FC Porto ambicionar os três pontos, mas a segunda parte não foi muito diferente. A grande diferença foi o golo portista aos 48 minutos, num lance de bola parada, cobrada por Fábio Vieira na direita, para a cabeça de Francisco Moura, golo muito contestado mas sancionado pelo crivo do VAR.
Depois a equipa portista remeteu-se a uma defesa porfiada dessa vantagem e passou por alguns calafrios. Diogo Costa teve mesmo de se aplicar para manter a sua baliza inviolável.
No final, uma entrada assassina de Zé Carlos «arrumou» Vasco Sousa, lesionando-o com gravidade, vendo por isso o respectivo cartão vermelho.
Vitória sofrida do FC Porto em mais um jogo deplorável, ao nível dos solteiros contra casados.
Desta forma, as declarações dos atletas e treinador soam a treta.
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