sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

DRAGÃO MODESTO LÁ CONSEGUIU EVITAR NOVA DERROTA

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a não conseguir vencer o jogo no Dragão, desta vez frente à Roma de Itália, na 1ª mão do play-off da liga Europa, evitando a derrota com o golo salvador de Francisco Moura.

O técnico Martín Anselmi procedeu a duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Sporting. Otávio Ataíde e Gonçalo Borges foram os eleitos em vez de Zé Pedro e Pepê.



























Mais uma primeira parte pouco conseguida, com a equipa a tornar-se presa fácil para um adversário que também não se apresenta no seu melhor.

Um dragão de tracção atrás, a tentar construir a partir dos seus defesas, de forma nada consistente, muito lenta, sem grandes soluções, com a bola a ser trocada para os lados e para trás, sem progressão e pouca inspiração.

Das raras vezes que tentou sair mais rápido a bola acabou perdendo-se na incapacidade de uma boa recepção, umas vezes, ou na atrapalhação e má definição, outras vezes.

Nas jogadas mais prometedoras os atletas portistas estiveram invariavelmente mal, quer no momento do passe final como no remate.

Como já vem sendo habitual as abébias defensivas voltaram a originar mais um golo, perfeitamente evitável na baliza de Diogo Costa, este já em tempo de compensação da primeira parte.

O segundo tempo começou como o primeiro e só melhorou quando Anselmi fez entrar Fábio Vieira e Pepê no jogo, por troca com Rodrigo Mora e Alan Varela, aos 63 minutos.

O jogo portista tornou-se mais rápido, mais competitivo e o golo do empate acabou por surgir num lance de rara oportunidade de Diogo Costa a lançar Pepê, com reposição de bola baseado num pontapé longo. O brasileiro entrou na área, atrapalhou-se com dois defesas, a bola sobrou para Francisco Moura que foi rápido a rematar forte, beneficiando de um pequeno desvio num defensor contrário. Estava assim consumado o empate, aos 67 minutos.

O golo espevitou a equipa, mas as deficientes definição e remate acabaram por ser determinantes para a manutenção do resultado, mesmo depois da expulsão de Cristante, aos 72 minutos.

Acho piada às declarações de alguns atletas que continuam a pensar que são candidatos a vencer esta prova. A jogar desta maneira só mesmo por milagre.

A equipa demonstrou mais uma vez falta de andamento para este tipo de confrontos, mesmo contra equipas modestas como é esta da Roma.

Penso que em Itália ou o FC Porto melhora muito o seu futebol ou então ficará pelo caminho.


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