quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











Fábio Vieira marcou o único golo portista no empate (1-1) na recepção ao Vitória SC.

Foi um golo fabuloso, remate em arco, de fazer levantar a plateia. Pena que a equipa não soube rentabilizar essa vantagem, acabando por ceder o empate perto do fim.


Terceiro golo da temporada para o nº 10 azul e branco (2 na liga portuguesa e 1 na liga Europa), somando agora 13 golos de acumulado, de Dragão ao peito. Sobe ao 147º lugar deste ranking, na companhia de Reboredo (1936/37 a 1938/39 - 39 jogos), Humaitá (1959/60 - 23 jogos), Mangala (2011/12 a 2013/14 - 97 jogos), Danilo (2011/12 a 2014/15 - 141 jogos) e Maicon (2009/10 a 2015/16 - 177 jogos).



















terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

DRAGÃO "O ESBANJADOR DE PONTOS"

 

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto não conseguiu mais uma vez aproveitar a escorregadela do líder do campeonato e voltou a esbanjar pontos, na recepção ao Vitória SC, não indo além de um empate.

O treinador argentino Martín Anselmi, tendo em conta as duas exclusões obrigatórias (João Mário e Néhuen Pérez a cumprir castigos por limite de cartões amarelos) e alguma gestão do plantel, por via do jogo anterior em Roma, fez cinco alterações no onze titular. Zé Pedro, Tomás Pérez, Gonçalo Borges, Danny Namaso e Rodrigo Mora, surgiram nos lugares de João Mário, Tiago Djaló, Néhuen Pérez, Stephen Eustaquio e Samu Aghéhowa.


























Face à conjuntura actual, não era suposto a equipa portista apresentar um futebol capaz de agradar à imensa multidão que acorreu a mais um jogo no Dragão, parte da qual, provavelmente com a intenção de prestar mais uma homenagem à memória de Pinto da Costa.

Mas por incrível que pareça, a equipa rubricou, em minha opinião, o jogo mais positivo dos últimos meses. Um futebol com mais critério na construcção ofensiva, desde logo conferindo uma ligação mais fluída, com menos passes perdidos e por isso, mais posse, melhores jogadas de entendimento e mais e melhores chegadas à área adversária, mas aí continuaram os problemas, as atrapalhações e as hesitações, a estragarem o que de positivo estava a ser construído.

Foi uma primeira parte agradável de seguir, até certo ponto, já que no capítulo do remate a mediocridade habitual voltou a fazer-se sentir, excepto numa jogada, aos 40 minutos, em que Namaso apareceu com rara oportunidade em zona de finalização, evitou com frieza e classe um adversário e atirou para o golo. Contudo não valeu por ter sido apanhado em fora de jogo.

Apesar da segunda parte ter começado com algum domínio do FC Porto, a equipa azul e branco começou a resvalar para a vulgaridade defensiva que a vem tolhendo, o Vitória ameaçou e marcou mesmo, aos 54 minutos, mas felizmente também foi anulado por fora de jogo.

Aos 67 minutos Fábio Vieira, remou contra a maré e apontou um golo espectacular, num remate em arco, a colocar os Dragões na frente do resultado.

Era então necessário procurar o segundo golo mas com alguma segurança defensiva que o FC Porto nunca conseguiu garantir. Anselmi fez substituíções nesse sentido, mas a equipa continuou intranquila e a dar muitas abébias no seu último reduto. 

O Vitória tomou conta do jogo, conquistou uma série de cantos sucessivos e começou a pairar a ideia do empate. Empate que viria mesmo a surgir de forma algo demonstrativo de alguma desorientação e desorganização. Livre favorável apontado por Alan Varela para a área vimaranense, bola aliviada de qualquer maneira e a ficar disputada por vários jogadores portistas, de forma confusa e atabalhoada. Ressalto em Eustaquio ainda para além do círculo central, com os defesas portistas todos adiantados, sem qualquer preocupaçãp defensiva. Bem, o resto foi o descalabro. Cavalgada de Umaro Embaló até à área de Diogo Costa e bola no fundo das redes, e mais dois pontos a voar.

Nada de grave,  até porque os da frente apesar de irem perdendo pontos, o FC Porto já não é candidato há algumas jornadas. Eu sei que só há 6 pontos de diferença, mas esta equipa não tem estaleca. Vamos ver se consegue garantir o terceiro lugar, como na temporada anterior.

Desde que não seja a 18 pontos do líder, tudo bem, lá dirão os cadeiristas.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











A nota positiva da eliminação do FC Porto da Liga Europa, às mãos da equipa da Roma, foi o belo golo de Samu, a dar vantagem no marcador, aos 27 minutos, mas que infelizmente os Dragões não souberam conservar.

Erro da defensiva romana, na tentativa de sair a jogar, com Eustaquio a interceptar o passe do guardião Svilar para um seu companheiro. O luso-canadiano tentou o remate mas a bola ressaltou no guarda-redes e viajou até à entrada da área onde apareceu Fábio Vieira a recolher, a enquadrar-se com a baliza e a disparar. O remate foi travado por um defensor da equipa da casa, mas ficou ainda ao alcance do nº 10 portista que de cabeça assistiu Samu. O avançado espanhol, de costas para a baliza e com 3 defensores por trás, aproveitou o posicionamento da bola para um remate acrobático, chamado de pontapé de bicicleta, fazendo a bola entrar na gaveta.


















Samu, que já estava numa seca de golos à oito jogos, apontou o seu 19º golo da temporada e de Dragão ao peito (13 no campeonato nacional e 6 na liga Europa). Sobe ao 119º lugar deste ranking, agora na companhia de António Morais (1956/57 a 1961/62 - 47 jogos), Jaime Pacheco (1979/80 a 1988/89 - 206 jogos), Juary (1985/86 a 1987/88 - 60 jogos), Paulo Pereira (1988/89 a 1993/94 - 125 jogos), António Folha (1991/92 a 2000/01 - 195 jogos), Jankauskas (2002/03 e 2003/04 - 83 jogos), Raúl Meireles (2004/05 a 2010/11 - 193 jogos) e Danilo Pereira (2015/16 a 2019/20 (202 jogos).






















quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

DERROTA E ELIMINAÇÃO MERECIDAS

 

















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO

























Num jogo do tudo ao nada, a equipa actual do FC Porto foi igual a si mesma, ou seja, um conjunto de jogadores desorganizados, a praticar um futebol desligado e sem sentido, incapaz de lutar por qualquer resquício de esperança, de seguir em frente na Liga Europa. A derrota e respectiva eliminação foi assim o corolário natural.

O jovem e sonhador técnico argentino Martín Anselmi procedeu a 5 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao  SC Farense. João Mário, Tiago Djaló, Alan Varela, Stephen Eustaquio e Samu Aghehowa, surgiram em vez de Zé Pedro, André Franco, Danny Namaso, Rodrigo Mora e Deniz Gul.
























Comentar este jogo do FC Porto frente à Roma não deixa muito à imaginação, tal o deserto de ideias, à fragilidade defensiva, à incapacidade de sair a jogar, à gritante falta de ligação, à imensa ingenuidade e também à falta de inteligência, a somar a um conjunto de falhas técnicas e tácticas que fazem desta equipa uma presa fácil de ultrapassar, mesmo frente a um adversário, também ele, com muitas limitações.

O treinador ainda não percebeu que o plantel não tem a qualidade que o sistema de 3 centrais exige, mas insiste nessa aposta.

O resultado é que a equipa não defende bem e não constrói com a qualidade e eficácia que era suposto. A linha média não funciona e o ataque não existe por mal servida e assim dificilmente se marcam golos. Hoje a equipa até conseguiu dois golos, mas o primeiro foi oferecido, num erro de palmatória da defensiva romana e o outro apontado pelo defensor adversário na própria baliza. 

A Roma, equipa com bastantes lacunas, sentiu-se bastante confortável frente a este futebolzinho. Foi dominando e controlando toda a partida. Sofreu o golo, contra a corrente do jogo, mas foi capaz de reverter o resultado com toda a facilidade.

As declarações de atletas e treinador, não são realistas, quando afirmam que entraram bem. Como? Entrar bem é passar a bola no meio campo, entre os defesas sem saber o que fazer com ela e perdê-la sempre que tentam passar para o ataque?

A atitude de Eustaquio que originou a sua expulsão, demonstra uma falta de inteligência inexplicável.

Enfim, época completamente hipotecada e sem motivos para grandes alegrias.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











A deslocação ao Algarve para defrontar o Farense, no âmbito da 22ª jornada da Liga Portugal Betclic, proporcionou uma vitória, com o golo solitário de Francisco Moura, aos 48 minutos.

Falta cobrada na direita por Fábio Vieira, junto à linha lateral, Francisco Moura ao primeiro poste desviou de cabeça para a baliza dos algarvios. O lance suscitou dúvidas mas foi confirmado pelo VAR, que não vislumbrou qualquer irregularidade.


Segundo golo do defesa portista em dois jogos consecutivos (estreou-se a marcar frente à Roma, para a liga Europa), subindo assim para o 364º lugar, na companhia de um lote alargado de atletas com a mesma marca, entre os quais Alan Varela, Zé Pedro, Deniz Gul, Tiago Djaló, Gonçalo Borges e Otávio Ataíde, seus companheiros de plantel.



domingo, 16 de fevereiro de 2025

TRÊS PRECIOSOS PONTOS, FINALMENTE

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























Depois de 4 derrotas e 2 empates, nas seis anteriores jornadas da Liga portuguesa, eis a vitória tão almejada e perseguida, que aconteceu na deslocação ao Algarve, frente ao Farense(o FC Porto já não vencia fora de casa desde 21 de Dezembro de 2024).

O técnico portista Martin Anselmi operou 6 substituições no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente à Roma, provavelmente pela proximidade destes dois jogos (menos de 72 horas de intervalo). Pepê, Zé Pedro, Fábio Vieira, André Franco, Danny Namaso e Deniz Gul, surgiram em vez de João Mário, Tiago Djaló, Stephen Eustaquio, Alan Varela, Gonçalo Borges e Samu Aghehowa.






























Mais um jogo complicado com e equipa portista a denotar grandes dificuldades na construcção do seu jogo, baseada na excessiva circulação da bola, lenta e denunciada, entre o guarda-redes e os defesas, sem progressão, sem criatividade, muitas vezes sem nexo e sem critério.

Um futebol enfadonho, cinzentão, sem interesse, pouco ou nada objectivo, com a baliza adversária como zona quase inacessível. 

Na primeira parte o FC Porto só conseguiu rematar 4 vezes e nenhum atingiu a baliza. Zero lances de perigo e apenas uma ou duas jogadas mais prometedoras, mas estragadas pelas indecisões e pela cerimónia no  momento do remate.

Obviamente que desta forma fica muito complicado marcar golos e vencer os jogos. Valeu nesse período a fraca valia do adversário, mais concentrado na sarrafada, nem sempre bem avaliada pelo artista do apito.

Ainda assim, pertenceram ao Farense as jogadas de ataque melhores construídas mas sem grande perigo, daí o nulo no resultado ao intervalo.

Era necessária uma melhoria exibicional para o FC Porto ambicionar os três pontos, mas a segunda parte não foi muito diferente. A grande diferença foi o golo portista aos 48 minutos, num lance de bola parada, cobrada por Fábio Vieira na direita, para a cabeça de Francisco Moura, golo muito contestado mas sancionado pelo crivo do VAR.

Depois a equipa portista remeteu-se a uma defesa porfiada dessa vantagem e passou por alguns calafrios. Diogo Costa teve mesmo de se aplicar para manter a sua baliza inviolável.

No final, uma entrada assassina de Zé Carlos «arrumou» Vasco Sousa, lesionando-o com gravidade, vendo por isso o respectivo cartão vermelho.

Vitória sofrida do FC Porto em mais um jogo deplorável, ao nível dos solteiros contra casados.

Desta forma, as declarações dos atletas e treinador soam a treta.

sábado, 15 de fevereiro de 2025

MORREU O PRESIDENTE, FICA O SEU LEGADO

Obrigado Presidente pelo seu amor ao FC Porto, que o fez transformar num clube de expressão mundial e encher de orgulho todos os verdadeiros portistas.


RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











No empate frente à Roma, em jogo da 1ª mão do Play-off da liga Europa, disputado no estádio do Dragão, Francisco Moura foi o salvador, evitando nova derrota, com um remate forte e colocado, aos 67 minutos, mantendo assim algumas esperanças, ainda que muito reduzidas, na qualificação, que obrigará a uma vitória no Olímpico de Roma, no jogo da 2ª mão.

Jogada começada na baliza portista com Diogo Costa, após defesa de nível de dificuldade elevada, a colocar a bola em Pepê com um pontapé bem dirigido, como ele muito bem sabe executar. O avançado brasileiro recebeu bem a bola já depois da linha de meio campo, correu em direcção à baliza, aproveitando o adiantamento da defesa contrária, entrou na área, permitindo a chegada de dois adversários. Atrapalhou-se chocando com eles, mas a bola sobrou para a chegada oportuna de Francisco Moura que sem hesitações atirou um míssil para a baliza se Svilar, obtendo um grande golo.
















Primeiro golo do defesa esquerdo portista de Dragão ao peito, registando o seu nome neste ranking de marcadores de golos do FC Porto, ocupando por isso a última posição (455º), juntando-se a um enorme pelotão de atletas com a mesma marca.



















Francisco Sampaio Moura, nasceu no dia 16 de Agosto de 1999, em Braga. 

Deu os primeiros passos na Academia Lacatoni, da sua cidade natal, ingressando no SC de Braga, na temporada de 2011/12 ao qual esteve vinculado durante 15 anos. Percorreu todos os escalões de formação arsenalista, estreou-se pela selecção de sub-18 e demorou apenas 6 meses a ser chamado aos sub-19. Em 2018, na Finlândia, esteve entre os júniores portugueses que bateram a Itália na final (4-3) e se sagraram campeões europeus de selecções.

Esse bom momento teve continuidade na equipa B bracarense, antes do internacional jovem ser cedido à Académica de Coimbra e regressar ao Minho para integrar o plantel principal. Carlos Carvalhal lançou-o logo à segunda jornada de 2020/21, fê-lo debutar na Liga Europa passado um mês e Francisco Moura começou a ganhar nome em Novembro, quando bisou em apenas 13 minutos na Luz e garantiu a vitória do SC Braga contra o Benfica (3-2).

Na altura descreveu-se como "um jogador explosivo" que consegue "ler bem o jogo e perceber o momento certo para pressionar ou ficar mais atrás na posição", mas uma lesão contraída na semana seguinte viria afastá-lo até ao final dessa temporada. Apesar de ter disputado 42 jogos em 2021/22 acabou por sair emprestado e por contribuir directamente para seis golos nas primeiras 34 partidas realizadas na nova casa, números que levaram o Famalicão a contratá-lo em definitivo e a utilizá-lo em 36 jogos durante o percurso que culminaria com o oitavo lugar no campeonato. O lateral assinou dois golos e cinco assistências na última campanha.

Nomeado capitão no arranque da terceira época, foi totalista no corredor esquerdo do quarteto defensivo que só sofreu golos à 4ª jornada, em Guimarães, e chegou ao Dragão com o rótulo de Defesa do Mês, atribuído pela Liga Portugal.

Francisco Moura chegou ao FC Porto no inicio desta temporada (ainda representou o Famalicão nas primeiras 4 jornadas de 2024/25) a troco de cinco milhões de euros, tendo-se estreado oficialmente no dia  15 de Setembro de 2024, no estádio do Dragão, em jogo a contar para a 5ª jornada da Liga Portugal Betclic, frente ao Farense, com vitória portista, por 2-1

Em itálico e a cheio, texto retirado do site oficial do FC Porto

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

DRAGÃO MODESTO LÁ CONSEGUIU EVITAR NOVA DERROTA

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a não conseguir vencer o jogo no Dragão, desta vez frente à Roma de Itália, na 1ª mão do play-off da liga Europa, evitando a derrota com o golo salvador de Francisco Moura.

O técnico Martín Anselmi procedeu a duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Sporting. Otávio Ataíde e Gonçalo Borges foram os eleitos em vez de Zé Pedro e Pepê.



























Mais uma primeira parte pouco conseguida, com a equipa a tornar-se presa fácil para um adversário que também não se apresenta no seu melhor.

Um dragão de tracção atrás, a tentar construir a partir dos seus defesas, de forma nada consistente, muito lenta, sem grandes soluções, com a bola a ser trocada para os lados e para trás, sem progressão e pouca inspiração.

Das raras vezes que tentou sair mais rápido a bola acabou perdendo-se na incapacidade de uma boa recepção, umas vezes, ou na atrapalhação e má definição, outras vezes.

Nas jogadas mais prometedoras os atletas portistas estiveram invariavelmente mal, quer no momento do passe final como no remate.

Como já vem sendo habitual as abébias defensivas voltaram a originar mais um golo, perfeitamente evitável na baliza de Diogo Costa, este já em tempo de compensação da primeira parte.

O segundo tempo começou como o primeiro e só melhorou quando Anselmi fez entrar Fábio Vieira e Pepê no jogo, por troca com Rodrigo Mora e Alan Varela, aos 63 minutos.

O jogo portista tornou-se mais rápido, mais competitivo e o golo do empate acabou por surgir num lance de rara oportunidade de Diogo Costa a lançar Pepê, com reposição de bola baseado num pontapé longo. O brasileiro entrou na área, atrapalhou-se com dois defesas, a bola sobrou para Francisco Moura que foi rápido a rematar forte, beneficiando de um pequeno desvio num defensor contrário. Estava assim consumado o empate, aos 67 minutos.

O golo espevitou a equipa, mas as deficientes definição e remate acabaram por ser determinantes para a manutenção do resultado, mesmo depois da expulsão de Cristante, aos 72 minutos.

Acho piada às declarações de alguns atletas que continuam a pensar que são candidatos a vencer esta prova. A jogar desta maneira só mesmo por milagre.

A equipa demonstrou mais uma vez falta de andamento para este tipo de confrontos, mesmo contra equipas modestas como é esta da Roma.

Penso que em Itália ou o FC Porto melhora muito o seu futebol ou então ficará pelo caminho.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











FC Porto e Sporting empataram a uma bola no clássico de sexta-feira passada, mantendo-se a distância de oito pontos desfavorável à equipa portista e viu Benfica ficar a 4 pontos no 2º lugar e SC Braga colar-se no 3º lugar da tabela classificativa do campeonato nacional (liga Portugal betclic).

Danny Namaso, aos 94 minutos repôs a igualdade (1-1), evitando a derrota que parecia desenhar-se.

Bola conduzida por Gonçalo Borges, no flanco direito, flectindo para o interior colocando em Fábio Vieira. O nº10 azul e branco recebeu à entrada da área, levantou a cabeça e cruzou mais à esquerda, onde apareceu livre de adversários Samu a esticar-se em esforço, fazendo a bola seguir para o centro da pequena área onde surgiu Namaso, pleno de oportunidade , a empurrar para o golo.


Quarto golo na temporada para o nº 19 portista (3 no campeonato e 1 na liga Europa). Sobe ao 141º lugar deste ranking de goleadores portistas, com um acumulado de 14 golos, tantos quantos Bernardo da Velha (1964/65 a 1968/69 - 72 jogos).




















sábado, 8 de fevereiro de 2025

DERROTA EVITADA EM CIMA DO APITO FINAL

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a não conseguir vencer, agora na recepção ao líder do campeonato, e já acumula 5 jogos consecutivos a perder pontos.

Em estreia no estádio do Dragão, Martín Anselmi fez duas alterações no onze principal, uma obrigatória, por castigo de Otávio e a outra por opção, Gonçalo Borges, relativamente ao jogo anterior frente ao Rio-Ave. Zé Pedro e Pepê foram os eleitos.


























Ainda sem tempo suficiente para sentir as melhorias estimadas com a contratação do novo treinador, os Dragões foram sujeitos a mais um teste às capacidades ou incapacidades actuais da equipa, com a recepção ao candidato principal ao título apoiado numa margem confortável de oito pontos.

Duas partes distintas, como já vem sendo habitual. A primeira caracterizada por uma grande dificuldade de construção, de ligação de jogo e de criação de jogadas capazes de pôr em sentido o adversário.

Construção entregue aos centrais, demasiado lenta, sem critério, denunciada e de forma geral deficiente com a bola a sair a maior parte das vezes para o adversário. Quando chegava aos médios ou aos avançados, estes ficavam sem saber o que fazer, optando por jogadas individuais ou passes sem lógica ou transviados, ou mesmo para os adversários. Os poucos bem conseguidos enfermaram por nenhuma eficácia.

É verdade que o aspecto defensivo melhorou um pouco, mas não o suficiente para evitar o golo, algo consentido, golo esse que ditou o resultado negativo no intervalo.

O segundo tempo foi diferente para melhor, a meu ver por dois motivos. Primeiro porque os jogadores portistas se mostraram mais rápidos, mais intensos e com mais vontade de alterar o resultado e o segundo, pela apatia do Sporting, quiçá convencido das facilidades e da menor valia portista e também à espera das suas habituais abébias que têm marcado as recentes exibições.

Apesar destes pressupostos, os azuis e brancos continuaram a praticar um futebol pouco lúcido, pouco organizado, muito trapalhão e sem grande critério, razões pelas quais a equipa  foi sempre incapaz de aproveitar os melhores momentos, durante o tempo regulamentar.

Anselmi foi ambicioso, arriscou tudo com as substituições, acabando por ser feliz, pois o golo do empate surgiu já em tempo de descontos (94') por Danny Namaso.

Nos instantes finais, alguns atletas da equipa do "marquises", quiseram evidenciar o espírito que reina naquela casa.