FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto reduziu a diferença pontual para o líder do Liga NOS, passando para 4 pontos, ao derrotar o Vitória de Guimarães e beneficiando do empate do Sporting.
Para este encontro, o técnico Sérgio Oliveira não pode contar com Zaidu, por insuficiências físicas, mas em contrapartida já pôde utilizar Otávio, procedendo assim a 3 alterações no onze inicial, relativamente ao jogo anterior. Nanú, Otávio e Marega, renderam Zaidu, Grujic e Luis Díaz.
O Vitória apresentou-se no Dragão, como quase todas as equipas, num bloco muito baixo, constituído por 5 defesas, 4 médios e apenas 1 avançado, no entanto, até foi a equipa que entrou melhor, desdobrando-se com alguma facilidade, ocasionando duas aproximações relativamente perigosas à área portista, por Edwards (7') a aparecer sem oposição em zona de finalização, mas a rematar fraco e por Sacko (9') a aparecer ao segundo poste para finalizar mas a encontrar a oposição decidida de Otávio a conceder canto.
Depois desse curto espaço de tempo, os Dragões tomaram conta da partida e só deu FC Porto, ainda que durante quase toda a primeira parte, com um futebol pouco lúcido, com passes na procura da profundidade mal calibrados e cruzamentos para zonas de ninguém.
Ainda assim os azuis e brancos conseguiram criar algumas ocasiões para marcar (Taremi 17' e principalmente aos 21' e Marega 43'), mas a má definição dos remates acabariam por levar o resultado em branco para o intervalo.
No recomeço os campeões nacionais apresentaram-se bem mais consistentes e fabricaram uma série de oportunidades. Lograram marcar o golo da vitória à passagem do minuto 49, num contra ataque que apanhou a defesa contrária desorganizada, com Marega a marcar ao seu estilo.
A magreza do resultado deve-se sobretudo à ineficácia dos remates de Taremi, Toni Martínez e Luis Díaz, mas também à incompetência da equipa de arbitragem + VAR, que sonegaram duas grandes penalidades claras (Mumin afastou Marega com o braço no pescoço do maliano (53') e o mesmo jogador meteu ostensivamente o braço à bola, num remate de Francisco Conceição, que foi desviado para o ferro (92').
Vitória mais que justa num jogo complicado mas em que a superioridade portista justificava mais golos.
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