FICHA DO JOGO
O FC Porto voltou a atrasar-se na luta pelo segundo lugar ao conceder um empate em Moreira de Cónegos, num jogo que ficou marcado pela incompetência, arrogância e prepotência de uma arbitragem que é no fundo a imagem deste Portugal dos pequeninos, onde reinam os interesses instalados, a corrupção e o clientelismo, que arrasa sem respeito o esforço de quem por mérito quer singrar.
O jogo de hoje em Moreira de Cónegos não correu de feição à equipa portista que entrou forte mas sem a objectividade necessária para derrubar o muro defensivo com que a equipa da casa se apresentou, sustentada num bloco reforçado atrás, num 5x4x1, sistema contra o qual os azuis e brancos costumam ter grandes dificuldades.
A equipa portista, bastante desgastada fisicamente apresentou-se com o mesmo onze titular, do jogo anterior frente ao Vitória SC, já que não pode ainda contar com Zaidu.
A par dessas dificuldades, o FC Porto ainda teve de lutar com a boa desdobragem em alguns lances, da equipa do Moreirense que logrou marcar primeiro (37'), na sequência da marcação de um canto, bem aproveitado por Ferraresi, a aparecer livre de marcação e a rematar com convicção.
Os campeões nacionais continuaram na sua toada ofensiva, mas quase sempre pouco esclarecida e à medida que o jogo se desenvolvia, tornavam-se evidentes, a boa organização defensiva da equipa da casa, o desgaste emocional dos jogadores portistas e a gritante incompetência, para ser simpático, desta equipa de arbitragem que foi acumulando erros graves, com influência no resultado final.
Três lances para grande penalidade (sobre Pepe, Francisco Conceição e Luis Díaz), sonegadas sem qualquer tipo de explicação, dualidade de critério aberrante, a manchar ainda mais este campeonato que já mete nojo. Enfim, mais do mesmo.
O empate chegaria aos 86 minutos a castigar falta sobre Toni Martínez. Taremi com remate forte e certeiro repôs a igualdade.
Dez centímetros, muito discutíveis, roubaram a possibilidade da vitória, invalidando um golo a Toni Martínez (92'), e assim se derruba a esperança de atingir outros objectivos mais ambiciosos.
Ficou mais uma vez provado que para o FC Porto ser campeão ou lutar até ao fim para o ser, tem de ter uma super equipa, o que infelizmente não é o caso.
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