FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
Numa situação inédita face às exigências da pandemia (COVID-19), os quartos-de-final entre o FC Porto e a equipa inglesa do Chelsea terão de ser disputados em Sevilha, no estádio Ramón Sánchez Pizruán, em vez dos estádios das duas equipas.
Nesta primeira mão os Dragões jogaram «em casa» e Sérgio Conceição não pôde contar com os castigados Sérgio Oliveira e Mehdi Taremi, mas o técnico portista apresentou 4 alterações no onze principal, relativamente ao jogo anterior frente ao Santa Clara. Mbemba, Zaidu, Marko Grujic e Jesús Corona, renderam Diogo Leite, Nanu, Sérgio Oliveira e Mehdi Taremi.
Tratou-se de uma derrota derivada a duas falhas defensivas, que a este nível costumam ser fatais, aliada a uma gritante falta de eficácia portista contra o aproveitamento eficaz da equipa britânica, justificadas de certa forma pela diferença de qualidade que os orçamentos podem garantir.
Os azuis e brancos rubricaram no geral uma exibição personalizada, com grandes momentos de domínio do jogo, com futebol bem elaborado e boas oportunidades para marcar, mas claudicou estrondosamente na eficácia do remate a que juntou duas falhas clamorosas que lhe custaram os dois golos sofridos.
O primeiro numa tentativa falhada no tempo de ataque à jogada de Zaidu que permitiu a Mount aplicar a sua qualidade individual para rodar e colocar a bola cruzada ao poste mais distante, com Marchesín a não conseguir evitar o golo (32'). Um remate, um golo, enquanto a meia dúzia de remates portistas não conseguiram acertar no alvo.
No segundo tempo o FC Porto reforçou a sua capacidade ofensiva, mas a falta de pontaria voltou a ser madrasta e foi mesmo o Chelsea a ampliar o marcador em nova falha, depois de ter feito um aviso com a bola a esbarrar no ferro da baliza de Marchesín. Mau domínio de Corona que tinha recuado com a saída de Manafá, a permitir que Chilwell ganhasse a bola e aparecesse isolado para desfeitear o desamparado guardião portista.
Derrota merecida face aos erros defensivos e ao desperdício das oportunidades criadas a defraudar uma exibição interessante, suficientemente capaz para pôr a equipa inglesa a defender em largos períodos do jogo.
Faltam 90 minutos, mas seria necessário uma eficácia perfeita para mudar a tendência desta eliminatória.
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