FICHA DO JOGO
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O FC Porto voltou aos triunfos e também à liderança isolada (agora com 2 pontos de vantagem), ao bater no Dragão o Marítimo, beneficiando do empate da equipa do regime em Portimão.
Esta jornada teve como novidade a alteração da lei das substituições, sendo possível a partir de agora 5 alterações desde que efectuadas em 3 momentos do jogo.
O técnico portista voltou a ser obrigado a mexer no onze titular em função do impedimento por castigo do médio Otávio mas também da incorporação de Alex Telles, impedido que esteve, também por castigo, na jornada anterior. Com a entrada do lateral brasileiro, Manafá surgiu na ala direita, permitindo o adiantamento de Corona.
O jogo começou bem para os azuis e brancos que lograram chegar cedo ao golo (6') num lance de génio de mexicano. Manafá executou um lançamento lateral junto à área adversária, Pepe ganhou nas alturas tocando de cabeça, aparecendo Corona a discutir o lance com um adversário. A bola ficou ao seu alcance e numa rotação pouco provável, o mexicano rematou surpreendendo tudo e todos.
Os dados estavam lançados para uma exibição tranquila, mas os insulares vinham dispostos a vender cara a derrota. Criaram logo de seguida duas boas oportunidades, uma das quais resultante de um passe de Sérgio Oliveira para um adversário, provocando um contra-ataque perigoso que só não deu golo por imperícia do remate de Maeda.
Foi uma primeira parte em que de viu bom futebol de parte a parte, mas com os avançados portistas muito apáticos e pouco eficazes.
Marchesín que frente ao Famalicão falhou nos dois golos sofridos, desta vez evitou o empate com uma defesa soberba a um grande remate de Tagueu.
Após o intervalo o Marítimo surgiu mais atrevido, dividindo mais o jogo mas sem criar grandes oportunidades para igualar o resultado. O FC Porto por sua vez não foi capaz de impor com clarividência o seu futebol, cada vez mais cinzento e menos lúcido.
Marega (em nítida baixa de forma) abriu as substituições portistas aos 72 minutos, para a estreia de Fábio Vieira. Uribe, Soares e Diogo Leite completaram o naipe e o golo espreitou por duas vezes (uma por Fábio Vieira e outra por Soares).
Vitória magra, difícil, trabalhosa mas justa.
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