quinta-feira, 3 de outubro de 2019

FALHANÇOS CLAMOROSOS (ATRÁS E À FRENTE) DITARAM JUSTA DERROTA

















FICHA DO JOGO




























SISTEMAS TÁCTICOS


























O FC Porto saiu hoje derrotado na Holanda, frente ao Feyenoord, contrariando o favoritismo que lhe atribuíram antecipadamente, num jogo em que foi patente as faltas de eficácia  e concentração competitiva.


O técnico não pode contar com o lesionado Jesús Corona, saltando para o seu lugar Wilson Manafá, que acabou por estar ligado ao primeiro golo sofrido. Foi esta, aliás a única alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior, em Vila do Conde.

























A equipa hoje apareceu a praticar um futebol menos agressivo, permitindo ao adversário movimentações, que não costuma conceder. Ainda assim pertenceu aos Dragões um melhor desenvolvimento, durante cerca de 25 minutos, criando as duas melhores ocasiões da primeira parte (Nakajima aos 8 minutos, na cara de Vermeer, atirou sobre a barra e Zé Luís, aos 20 minutos, não deu o melhor seguimento a um cruzamento de Alex Telles).

Depois desse período a equipa holandesa começou a aparecer com mais frequência perto da área portista, mas sempre pouco ameaçador e até foi Pepe que aos 37 minutos obrigou o guardião da casa a uma defesa excelente para evitar o golo.

Depois do intervalo o Feyenoord entrou melhor e num lance em que Wilson Manafá e Pepe se desentenderam, perderam a bola e como consequência o FC Porto sofreu o primeiro golo.

O que se seguiu depois foi quase um filme de terror. O FC Porto a tentar a todo o custo chegar à igualdade, ia falhando remate atrás de remate, a desperdiçar golos cantados e a ver os ferros de Vermeer estremecer por três vezes (Otávio acertou na barra, Marega atirou por cima, a poucos metros com a baliza escancarada, Luís Díaz acertou na barra, Soares no poste e ainda falhou um remate em boa posição). Algum azar, é certo, mas também muita azelhíce.

Para piorar as coisas, Danilo perdeu a bola com alguma indolência, em vez de reagir rapidamente à perda preferiu ficar a discutir e enquanto isso, Kandorpe conduziu a bola até às redes, como se conduz um Ferrari, sem qualquer oposição, qual auto-estrada aberta até ao golo. Inconcebível!

Estava consumada a derrota, num jogo em que me pareceu que os jogadores portistas se deixaram afectar pelo favoritismo de que se falou previamente, entrando para este jogo muito acomodados, com uma atitude algo arrogante, sem raça na disputa da bola (cometeu 7 faltas, contra 17 do adversário!) e com muito pouca concentração competitiva.

Alguns dos falhanços, dentro da área do Feyenord, ficaram-se a dever à diferença de atitude em confronto. Os holandeses disputaram até à exaustão esses lances, conseguindo estorvar quase sempre no momento do remate, a contrastar com a apatia enervante dos jogadores portistas, a permitir o estorvo no momento fatal.

Depois desta merecida derrota espera-se uma reflexão responsável para que estas situações não voltem a acontecer.

Após esta segunda jornada o FC Porto encontra-se na última posição da tabela classificativa do seu grupo, mas... COM OS MESMOS PONTOS DE TODOS OS OUTROS... (TRÊS PONTOS).

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