sábado, 17 de março de 2018

NO DERBY PORTUENSE GANHOU O MAIS FORTE
















FICHA DO JOGO





























Depois da primeira derrota no campeonato, o jogo de hoje revestia-se de primordial importância já que nova perda de pontos implicaria a perda da liderança da prova.

O técnico portista tinha prometido um reacção positiva a esse desaire e promoveu três alterações no onze titular. André André, Jesús Corona e Majeed Waris, foram preteridos dando lugar a Maxi Pereira, Herrera e Otávio.























Os Dragões não poderiam ambicionar melhor começo, já que se colocaram em vantagem no marcador logo aos 2 minutos. Na sequência de um canto apontado por Sérgio Oliveira do lado direito do ataque portista, a bola foi afastada pela defesa boavisteira na direcção de Maxi Pereira, que recolheu o esférico devolvendo-a ao médio azul e branco para um novo cruzamento teleguiado correspondido com uma entrada fulgurante  de cabeça de Felipe, não dando qualquer hipótese de defesa ao guarda-redes axadrezado Vágner.























O golo precoce parecia antever algumas facilidades, mas não foi isso que aconteceu, bem pelo contrário. O Boavista empertigou-se mostrando que estava ali para vender muito cara a derrota e durante largos minutos da primeira parte deu uma réplica interessante, desinibida, lúcida, consistente, com laivos de classe, a colocar em apuros o último reduto portista. Renato Santos, aos 10 minutos, teve um remate acrobático, mas felizmente a bola saiu não muito longe do alvo.

A equipa portista tentou pôr fim a esse atrevimento e aos 14 minutos Felipe reeditou o «tiro» de cabeça que lhe dera o golo de abertura, mas desta vez Vágner correspondeu com uma defesa espectacular, mesmo em cima da linha fatal.

Cinco minutos depois foi Aboubakar a desperdiçar nova oportunidade. Maxi Pereira foi à linha final cruzar atrasado, o camaronês acorreu ao lance, encheu o pé e disparou, não suficientemente rápido para evitar o corte de Rossi. A bola ainda sobrou para Ricardo Pereira, mas o remate desastrado levou a bola para a bancada.

No final do primeiro tempo ficava a sensação que o FC Porto não conseguia impor o seu futebol demolidor habitual, sempre que joga em casa, face a um adversário muito competente, atrevido e consciente da valia técnica dos seus jogadores.

No recomeço, o FC Porto foi muito mais dominador, soube corrigir alguns desacertos da primeira parte e o seu adversário sofreu as consequências, raras vezes conseguindo atingir a mesma bitola. Menos consistente, menos confortável e mais errático, o Boavista viu o marcador dilatar em seu desfavor, precisamente num erro do seu guarda-redes que na tentativa de repor a bola com um passe para um dos seu defesas, fê-lo com tão pouca velocidade permitindo a intercepção de Herrera, bem colocado a fazer a pressão. O mexicano teve o mérito de estar concentrado, ser rápido a reagir, ganhar a bola e desfeitear com serenidade e classe o autor de tamanha oferta.























Outras boas ocasiões tiveram os azuis e brancos para aumentar a diferença, mas se tal não aconteceu foi apenas e só por evidente ineficácia na finalização.

Sérgio Oliveira ainda introduziu a bola, uma terceira vez, na baliza de Vágner, na marcação de uma grande penalidade a castigar jogada faltosa de Sparagna, no entanto o médio portista no momento do remate escorregou dando sem qualquer intencionalidade dois toques na bola, razão pela qual o golo foi invalidado.























Jogo bastante renhido, principalmente no primeiro tempo, com vencedor justo.

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