FICHA DO JOGO
Segunda derrota em três jornadas da Champions League parece ser demonstrativo da falta de capacidade actual para o embate europeu.
A equipa alemã, estreante nestas andanças, foi bastante superior e aniquilou quase por completo a equipa do FC Porto de tal forma que a equipa portuguesa nunca foi capaz de esboçar uma reacção convicta, apesar de ter chegado ao empate, depois do primeiro golo sofrido.
O guarda-redes José Sá foi a maior surpresa no onze titular escalado por Sérgio Conceição, que também contou com uma segunda alteração (Layún em vez de Ricardo Pereira), em relação ao onze titular apresentado no Mónaco.
A equipa portista entrou bastante intranquila, desligada, precipitada e até desconcentrada, perdendo todos os duelos, os ressaltos, bolas em zonas complicadas do terreno, permitindo aos alemães «cavalgar» com muito perigo até à sua área de uma forma muito comprometedora.
Um erro de José Sá, permitiu à equipa alemã adiantar-se no marcador, logo aos 8 minutos, numa altura em que os jogadores portistas ainda andavam completamente atarantados. Esse espírito manteve-se até ao golo do empate, obtido por Aboubakar, na sequência de um lançamento de linha lateral, com intervenção na área contrária dos centrais portistas, Marcano e Felipe, com a bola a sobrar para o camaronês disparar com êxito.
A toada frenética do Leipzig continuou a acentuar a péssima exibição portista, com laivos de descoordenação, saindo tudo mal (passes, perdas de bola, tentativas de saída e sobretudo erros defensivos que custaram pelo menos dois golos e mais alguns ameaços).
A perder por 3-1 e com as principais peças azuis e brancas, completamente desinspirados, chegou a temer-se uma derrocada, mas em mais um lance de bola parada, Marcano deu algumas esperanças de recuperação.
No segundo tempo a equipa portuguesa conseguiu travar um pouco o ritmo alemão, mas nunca foi capaz de manifestar capacidade para virar o resultado. As melhores ocasiões para fazer o resultado voltar a funcionar foram da equipa da casa, pelo que a derrota foi merecida e um justo castigo à bastante fraca performance da equipa do FC Porto.
Continua tudo em aberto, mas vai ser necessário um FC Porto bem mais competente para conseguir chegar à fase seguinte.
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