sábado, 21 de outubro de 2017

DRAGÃO DEFENDE LIDERANÇA COM GOLEADA
















FICHA DO JOGO





























Depois do desaire europeu, o FC Porto respondeu com uma goleada das antigas e com uma exibição de encher o olho, como afinal prometera o técnico Sérgio Conceição, que voltou a apostar em José Sá na baliza, fazendo regressar ao onze inicial Ricardo Pereira (que bela partida) e Jesús Corona (outra bela exibição), nos lugares de Miguel Layún e Sérgio Oliveira (nem sequer estiveram no banco).























Entrada a todo o gás da equipa portista, patenteando uma grande vontade de chegar o mais depressa possível ao golo, sempre com um fantástica reacção à perda da bola.

Desta forma o golo chegou logo aos 4 minutos. Jogada de bola corrida pela direita, com Ricardo a tabelar em progressão primeiro com Corona e depois com Brahimi, para na passada e um pouco embrulhado com o defesa contrário, discernir o momento do remate fatal, surpreendendo o guardião Felgueiras.





















Dois minutos depois, Marega na pequena área obrigou o guarda-redes do Paços a uma defesa instintiva para evitar novo golo. Foram cerca de 7 minutos asfixiantes a fazer adivinhar uma vitória fácil e gorda.

Porém, aos oito minutos Herrera perdeu a bola no circulo central, com a equipa balanceada para o ataque, Welthon progrediu no terreno sem grande oposição e próximo da meia lua desferiu um potente e bem direccionado remate que não deu a menor hipótese de defesa a José Sá que se estirou espectacularmente sem nada poder fazer.

Balde de água fria momentânea que a equipa azul e branca soube eliminar com a insistência do seu ritmo intenso, futebol demolidor e grande capacidade técnica, de tal forma que aos 18 minutos, Ricardo Pereira no circulo central lançou longo para a entrada da área contrária, onde apareceu a receber, imaginem, o defesa central Felipe, que transfigurado em ponta-de-lança de ocasião, recolheu colocando a bola à flor da relva, enquadrou-se com a baliza e fuzilou as redes, fazendo os cerca de 40.000 espectadores rejubilarem de alegria.





















Mas este Porto não se contenta e depois do primeiro, procura o segundo e depois o terceiro e por aí adiante. Por isso foi sem estranheza que ao passar os 25 minutos novo golo tenha surgido. Desta vez em nova correria frenética para a baliza, com Brahimi a passar a Ricardo Pereira e este a endossar a Marega, com o maliano a receber a a rematar de pronto para o terceiro da noite.





















O quarto também não tardou. Só foram necessários mais oito minutos. Outra vez Marega, no sítio certo a dar sequência a um cruzamento de Ricardo Pereira, hoje muito empreendedor nas assistências para golo e não só.





















Aos 36 minutos José Sá foi chamado a uma magnífica intervenção, mostrando bons reflexos e muita atenção e aos 39 minutos foi Marcano que de cabeça pôs Felgueiras a brilhar.

A vencer por 4-1 ao intervalo poderia pensar-se que a segunda metade teria menos intensidade e menos interesse. Qual quê! os Dragões estavam famintos e queriam marcar mais golos, quantos mais melhor, é assim que eu gosto de os ver jogar.

É verdade que nesse período os azuis e brancos só conseguiram mais 2 golos para o seu pecúlio, mas que trabalharam para marcar mais alguns, lá isso trabalharam. Estou-me a lembrar do falhanço escandaloso de Danilo Pereira aos 52' que na cara do guarda-redes rematou sobre a barra; daquele golo anulado a Felipe, por alegado fora de jogo posicional de Aboubakar, aos 56'; do toque de calcanhar de Brahimi que deixou Marega na cara do guarda-redes, mas não foi capaz de o desfeitear, aos 61'; do remate de Aboubakar contra o guarda-redes, aos 72' e finalmente do remate de Hernâni, aos 79', que Felgueiras teve dificuldades de deter.

Pelo meio mais dois golos, um de Corona e outro de Aboubakar em jogadas de ataque frenético e demolidor, que o Paços de Ferreira não conseguiu evitar.






















Uma bela exibição colectiva, perante um adversário que aparentemente vinha na disposição de fazer um bonito e saiu completamente desbaratado.




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