sábado, 8 de abril de 2017

A LUTA CONTINUA
















FICHA DO JOGO






























Depois dos decepcionantes empates frente ao V. Setúbal e contra a equipa dos vouchers, era com alguma expectativa que se aguardava este jogo frente ao Belenenses, equipa que esta temporada tinha imposto dois empates, uma para o Campeonato outra para a Taça da Liga, ambos sem golos.

Com Marcano a cumprir castigo por acumulação de cartões amarelos, Nuno E. Santo fez alinhar o habitual suplente Boly e apresentou André Silva em vez de Jesús Corona, as duas únicas alterações, em relação ao jogo no «chiqueiro» da Luz.























O FC Porto tomou conta das operações como se esperava, enquanto a equipa visitante se limitava a tapar todos os espaços para a sua baliza.

Os Dragões sentiram grandes dificuldades para carrilar o seu futebol, pecando pela lentidão, pouca intensidade e sobretudo falta de imaginação, resultando pouco perigo na área dos lisboetas.

Só à passagem do minuto 24, os azuis e brancos conseguiram construir uma boa ocasião para marcar, mas Soares falhou o remate fazendo um passe ao guarda-redes contrário.

O ambicionado golo chegaria em lance do bola parada, a castigar um derrube sobre Brahimi, o jogador mais esclarecido dos Dragões. O argelino cobrou o livre, Filipe de cabeça assistiu Danilo e este, depois de receber com o peito, deixou cair o corpo e desferiu o remate fatal.





















Até ao intervalo a equipa da casa continuou a tentar ser mais objectiva, mas sem sucesso.

Esperava-se uma segunda parte mais aberta e com mais golos. Foi exactamente isso que sucedeu, apesar da entrada um tanto desgarrada dos jogadores do FC Porto, algo precipitados e demasiadamente previsíveis.

Soares, na conclusão de um canto apontado por Alex Telles falhou por pouco o segundo golo e o Belenenses, embora mais solto não conseguia abeirar-se com perigo da baliza de Casillas.

Depois de superados os piores momentos da equipa portista, os Dragões voltaram a comandar o jogo e a criar boas ocasiões. Aos 61 minutos, Brahimi assistido por Óliver Torres disparou forte, obrigando Cristiano a defesa aparatosa; Aos 62 foi Soares com um pontapé de bicicleta, fez o público saltar da cadeira, mas a bola passou rente à barra; Aos 66, Óliver Torres desfeiteou o guarda-redes contrário, rodeando-o, mas o remate foi interceptado na linha de golo por Domingos Duarte e aos 67, Felipe na cara de Cristiano mandou um «balázio», mas para as nuvens. Oportunidades mais que suficientes para transformar o resultado numa goleada.

Foi necessário Nuno mexer para novos golos aparecessem. A entrada do inspirado Jesús Corona foi decisiva. Entrou aos 69 minutos para o lugar de André Silva e no minuto seguinte já estava a fazer estragos na defensiva contrária, primeiro trocando os olhos ao seu adversário, para depois efectuar o cruzamento, com peso, conta e medida para a cabeça de Soares que não se fez rogado.





















O FC Porto conhecia então a sua melhor fase no jogo e o terceiro golo apareceria pouco depois com toda a naturalidade. Brahimi conduziu a bola pelo lado esquerdo, entrou na área e quando preparava o remate foi tocado, acabando por cair. Fábio Veríssimo, bem colocado, não hesitou em sancionar. O argelino apontou e dilatou o marcador para os números finais, estavam decorridos 74 minutos.






















Até final Nuno ainda deu oportunidade a Herrera e Diogo Jota, mas sem alterações quer na forma de jogar como no resultado.

Com esta vitória o FC Porto mantém acesa a luta pelo título.

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