FICHA DO JOGO
De derrota em derrota, até à derrocada final, lá segue esta nau à deriva, sem rumo, sem comando nem timoneiro capaz de reverter os Adamastores do apito, as vagas gigantescas da incompetência, da displicência, da imaturidade e da falta de carácter, a pedir nitidamente uma grande vassourada em toda a estrutura do futebol azul e branco, de alto a baixo.
Longe de bater no fundo, este grupo escava todas as semanas, jogo após jogo um buraco negro, ainda mais fundo, sem limites, a caminho do infinito. Quanto mais profundo mergulhar, mais difícil se tornará dele sair.
Este jogo foi mais uma demonstração de banalidades a que estes "matrecos", que compõem o plantel do Clube, nos habituaram de há uns meses para cá, como se repentinamente desaprendessem de jogar futebol. Até os mais predestinados e influentes apanharam a onda, caindo numa vulgaridade gritante influenciando negativamente os mais jovens, caso do Chidozie que se mostrou demasiado nervoso, inseguro e imaturo, poupado a uma expulsão pela benevolência súbita do "artista" do apito, ele que tudo fez para afundar ainda mais esta frágil embarcação, que não necessitou mais que duas ameaças adversas, para meter água e deixar os três pontos em disputa na capital do móvel.
Peseiro tem razão quanto às adversidades da arbitragem, recorrente aliás em quase todos os jogos desde o início da temporada, com essa única excepção do jogo na Madeira contra o Nacional, que os pasquins amestrados logo aproveitaram para enfatizar. Deve naturalmente denunciar energicamente. A falta sobre Suk, dentro da área foi escandalosamente clara para deixar passar em branco. Porém, depois de mais uma exibição miserável vir fazer a defesa do grupo, com a desculpa dos azares e da arbitragem, que realmente existiram, uns menos que os outros, não me parece a melhor forma de tentar resolver os problemas endógenos.
O Presidente disse que a época já terminou e os jogadores confirmam-no todos os dias. A única evolução é a da mediocridade, o que não abona nada em defesa da equipa técnica, incapaz de conseguir alterar o rumo dos acontecimentos, de fazer assimilar os seus conceitos de jogo, de provocar melhorias no futebol em todas as suas vertentes. As mudanças de jogadores não têm funcionado. Jogue quem jogar o nível mantém-se abaixo do exigível e assim, qualquer equipa, por mais fraca que seja, consegue levar a água ao seu moinho sem grandes dificuldades, como se tem visto.
Ficam a faltar cinco tentativas para manter o terceiro lugar e preparar a final da Taça, que por este andar, não terá história diferente e será festejada a vermelho.
... temos de nos preparar para mais uns anos sem vitórias... ainda não vai ser no próximo... o que me preocupa mais, muito mais do que a equipa, presente e futura, é que os eucaliptos secam tudo à sua volta e JNPC é um grande eucalipto...
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ResponderEliminaras estatísticas são uma boa ferramenta para comparar a performance da equipa em Paços Vs o que fizeram SCP e 5lb no mesmo estádio (onde venceram por 1x3).
Pois o Porto fez o mesmo ou melhor em: remates 22; remates enquadrados 6; eficácia de passe 81%; passes p ocasião 18; cantos 14 !!; posse de bola 66%
Só temos a pior performance ao nível das faltas cometidas (ou assinaladas ...) 20
Estes dados não são abonatórios do trabalho do Peseiro não obstante todas as contrariedades ?
Não esquecendo que no final o que interessa são os 3 pts