domingo, 8 de novembro de 2015

TANTO DOMÍNIO E TANTAS OPORTUNIDADES SÓ RENDERAM DOIS GOLOS
















FICHA DO JOGO



























Uma vez mais, a avalanche do futebol ofensivo do FC Porto não se reflectiu convenientemente no resultado final, em função de uma onda de ineficácia no remate que teima em perseguir a equipa.

Julen Lopetegui procedeu a apenas uma alteração no onze inicial, em relação à equipa que jogou em Tel-Aviv. Brahimi, recuperado de lesão, recuperou o seu lugar na ala esquerda, deixando no banco André André.























O Setúbal apresentou-se no Dragão com a intenção de discutir o jogo no campo todo, apoiado num bloco baixo e organizado, o que foi conseguido no primeiro quarto de hora e na parte final do encontro, altura em que os Dragões decidiram descansar da autêntica cavalgado em que transformaram a segunda parte, já com a vitória garantida.
Depois dessa fase inicial, os azuis e brancos puxaram dos galões e partiram desenfreadamente à procura do golo que por diversas razões teimava em não aparecer.  As acções ofensivas iam sendo bem delineadas, algumas até com brilhantismo, mas falhava sempre algum pormenor que impedia a equipa de chegar à vantagem no marcador. As tentativas foram mais que muitas e em alguns casos, os falhanços soaram a desastrados, a verdade é que os sadinos chegaram ao intervalo, sem criar perigo mas sem sofrer golos.

Na segunda metade Rúben Neves deu o lugar a André André e o assalto às redes setubalenses tornou-se num verdadeiro massacre. As ocasiões repetiram-se de forma quase constante e a bola parecia não querer encontrar o caminho das redes.

O público desesperava mas não faltou com o seu entusiasmo a puxar pela equipa. Julen Lopetegui voltou a mexer lançando Pablo Osvaldo para a saída de Evandro, tornando a equipa ainda mais agressiva e ousada. O golo tinha de aparecer e apareceu mesmo à passagem do minuto 70. André Ándré dentro da área sob a esquerda atrasou para Miguel Layún, o mexicano levantou a cabeça, cruzou com peso conta e medida para o coração da área onde apareceu Aboubakar livre de marcação, a cabecear, dando o caminho certo para as redes, provocando uma imediata explosão de alegria. O camaronês nem parecia acreditar que depois de tantas e boas tentativas tinha finalmente feito o que mais gosta.























Os Dragões não se deram por satisfeitos e continuaram o massacre e 14 minutos depois seriam brindados com novo golo. Jogada bem conduzida aproveitando a ocasional desorganização defensiva do Setúbal, com Maxi Pereira a entrar no último reduto sadino e já perto da pequena área a cruzar atrasado para a meia lua onde surgiu Miguel Layún com todo o seu oportunismo a desferir um remate certeiro e indefensável, de pé direito, sentenciando mais uma vitória incontestável.






















Apesar de ter baixado a intensidade, o FC Porto ainda tentou ampliar o resultado, com alguns bons disparos de Tello e Imbula, mas o 2-0 não se alterou.

Boa exibição da equipa em geral que só pecou pela excessiva ineficácia na finalização e mais uma grande partida de mexicano Miguel Layún que pegou de estaca.

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