quarta-feira, 4 de novembro de 2015

RESULTADO E EXIBIÇÃO NA LINHA CERTA DO OBJECTIVO














FICHA DO JOGO




























Com a vitória confortável em Israel, o FC Porto deu mais um passo importante rumo aos oitavos-de-final, estando agora a apenas um ponto desse objectivo.

Tal como se esperava, Lopetegui apresentou um onze inicial sem grandes novidades e algo previsível (na antevisão apenas falhei em Evandro), mas continuou fiel ao seu esquema táctico preferido, o 4x3x3, desta vez com André André mais adiantado na ala direita, com alternância na ala contrária.

A Maccabi, a jogar em casa e com o apoio dos seus entusiastas seguidores, entrou forte e decidido obrigando os Dragões a um período de cerca de dez minutos de alguns cuidados defensivos. Aproximaram-se com algum perigo junto da baliza de Casillas, obrigando o categorizado guardião portista a mostrar a sua qualidade.

Os azuis e brancos sacudiram a pressão inicial e a pouco e pouco tomaram conta do jogo. Aboubakar foi o primeiro a abrir as hostilidades com um belo remate que saiu a rasar a barra, mas logo depois Cristian Tello silenciou o Sammy Ofer, com o primeiro golo portista, após excelente passe de André André a fazer surgir o extremo espanhol, sobre a esquerda, solto de marcação, que à saída de Rajkovic e já de ângulo apertado rematou para o fundo das redes.



















Os israelitas acusaram o golo e entraram numa espiral de maus passes que a serem bem aproveitados poderiam ter feito o marcador dilatar de forma estrondosa, mas os jogadores portistas, mais uma vez foram demasiado perdulários.

O segundo golo acabaria por chegar de forma natural já no segundo tempo, na sequência de um excelente lance de ataque, gizado no lado direito, com Maxi Pereira a invadir a área e a cruzar para o lado contrário onde surgiu André André, muito oportuno a antecipar-se ao defesa contrário e a cabecear para o golo.

















A partir de então o FC Porto perdeu intensidade procurando um jogo mais lento e controlado, permitindo ao Maccabi adiantar-se no terreno, na tentativa de reduzir a desvantagem. Ainda assim pertenceram aos Dragões as melhores ocasiões para dilatar o resultado, fruto de alguns contra-ataques bem produzidos mas mal finalizados.

O terceiro golo portista surgiu exactamente num desses lances. Layún bem desmarcado na esquerda fez uma recepção orientada com o pé esquerdo, à entrada da área, e com o seu pé direito desferiu o remate demolidor.




















Pouco depois o árbitro do encontro, até aí bastante sóbrio no seu trabalho, decidiu borrar a pintura, assinalando uma grande penalidade, num lance em que nem falta houve, de Maxi Pereira, que ganhando a posição foi atropelado pelo avançado israelita que se atirou para o relvado.

Casillas ainda adivinhou o lado mas foi impotente para deter o remate de Zahavi. 

Antes do último apito do árbitro, Aboubakar, em mais um dia de azar, ainda atirou a bola ao ferro.

Vitória correcta com uma exibição bem conseguida a que ficaram a faltar mais dois ou três golos.

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