domingo, 12 de janeiro de 2014

EUSÉBIOS 2 FONSEQUINHAS 0















FICHA DO JOGO

























EQUIPA TITULAR























Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Jckson Martinez, Mangala, Danilo e Otamendi; Em baixo: Carlos Eduardo, Licá, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela.

Em tarde de homenagem à memória de Eusébio, Paulo Fonseca não mexeu na habitual composição da equipa titular, apostando nos atletas que lhe parecem dar mais confiança, neste momento.

O jogo acabou por gorar as expectativas, uma vez que se esperava de ambas as equipas uma performance de mais elevado nível. O jogo foi pouco interessante, sob o ponto de vista do espectáculo. Primeira parte de mau futebol, com o FC Porto a manifestar dificuldades em ligar o seu jogo, pelas constantes entregas de bola ao adversário, defeito que tem vindo a acentuar-se de forma preocupante, principalmente porque permite ser apanhada em contra golpe, colocando a sua linha defensiva em trabalhos complicados para corrigir.

Os Dragões, que mais pareceram uns «Fonsequinhas» (jogadores à imagem do seu sorumbático treinador), abusaram do futebol previsível, lento, sem criatividade e fácil de anular, mostrando-se quase inofensivos no ataque.























Ainda assim, numa primeira parte de escassas oportunidades de golo, os azuis e brancos criaram duas, mas Jackson foi pouco expedito, enquanto a agremiação dos Eusébios (hoje todos eles tinham este nome nas suas camisolas), souberam aproveitar muito bem a única oportunidade que tiveram.

No segundo tempo o FC Porto voltou a entrar desconcentrado e os Eusébios apareceram mais perigosos junto à área de Helton.

Depois de algumas ameaças, surgiu o segundo golo. Na sequência de um canto, o Eusébio 21, saltou mais alto e cabeceou com Mangala na sua frente a meter a mão enquanto a bola saiu para novo canto, já que foi isso que o árbitro (mal) assinalou. No marcação deste canto, o Eusébio 24, Saltou mais alto, entre Otamendi e Mangala, cabeceando com êxito, com Helton também a sair e a falhar.

A partir daqui terminou o futebol e começou a tourada. Os jogadores de ambas as equipas perderam a cabeça, entraram no jogo duro e o árbitro, consciente da asneira que tinha cometido, entrou numa espiral de más decisões, que só terminou com o chegar do fim do mesmo.

Entretanto, pelo caminho ficaram uma expulsão ridícula a Danilo e duas grandes penalidades cometidas pelos Eusébios, que diga-se em abono da verdade, mereceram o triunfo, não tanto pelo futebol que praticaram, mas principalmente por terem sabido aproveitar a fragilidade da turma dos «Fonsequinhas». De resto, em minha opinião, o único que tentou ser sempre um verdadeiro Dragão foi Fernando.

1 comentário:

  1. caríssimo Rui,

    sem sobrancerias e arrogâncias bacocas, o que me dói, para lá da derrota - por números que remontam a 1993/1994 -, é o facto de, mais uma vez, termos tido o pássaro na mão e deixámo-lo fugir, i.e.: a vitória esteve sempre ao nosso alcance (pois que este 5lb é mansinho, mansinho. e frágil), mas devido à teimosia do treinador (aquela insistência no dulo pivôt já nem tem adjectivação) fomos nós os que saborearam o travo amargo da derrota.

    pode ser que, um dia, Paulo Fonseca aprenda o ADN do clube que o aceitou como treinador. pela minha parte, já aceitei (de forma relutante, claro) que, esta época, as desilusões serão «uma constante da Vida».

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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