RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

 A vitória do FC Porto, no confronto com o Famalicão, para a Taça de Portugal, proporcionou 4 golos aos nossos atletas, a permitir progressão neste ranking de goleadores portistas.

William Gomes abriu as hostilidades, aos 6 minutos. Mathias Amorim, no processo de construcção, pressionado por Froholdt, perdeu a bola à entrada da sua área e William Gomes, perpicaz e bem colocado, recolheu o esférico sem oposição e na cara do guardião contrário atirou com êxito.

O nº 7 portista concretizou o seu 7º golo na temporada (4 na liga portuguesa, 1 na taça de Portugal e 3 na liga Europa). Soma agora 8 golos de Dragão ao peito, subindo ao 199º lugar na companhia de Carlos Pereira (1933/34 a 1940/41 - 154 jogos), Amaury (1965/66 - 30 jogos), Mihtarsky (1991/92 e 1992/93 - 16 jogos), Toni (1991/92 a 1993/94 - 34 jogos), Paulinho Santos (1992/93 a 2002/03 - 316 jogos), Quinzinho (1995/96 e 1998/99 - 24 jogos), André André (2015/16 e 2016/17 - 70 jogos) e Zaidu (desde 2020/21 - 141 jogos).

O segundo golo pertenceu a Victor Froholdt, aos 38 minutos. Jogada de insistência com remate de Gabri Veiga que o guarda-redes afastou para a frente, surgindo o jovem dinamarquês a rematar, pleno de oportunidade, concretizando um belo golo.

Terceiro golo na temporada para o nº 8 portista (2 na liga portuguesa e 1 na taça de Portugal, subindo ao 313º lugar, na companhia de um largo batalhão de atletas com o mesmo número de golos concretizados de Dragão ao peito.

Samu picou o ponto aos 79 minutos ao concluir de cabeça um cruzamento bem dirigido por Rodrigo Mora. A bola ainda sofreu um ligeiro desvio do braço de um defesa da equipa minhota, mas Samu foi felino e matador.

Samu apresenta uma enorme fome de golo. Este foi o quarto jogo a marcar consecutivamente e leva já 16 remates certeiros esta temporada (9 na liga portuguesa, 4 na taça de Portugal e 3 na liga Europa). Acumula 43 golos com a camisola do FC Porto, subindo ao 58º lugar, juntando-se a Jaime (1959/60 a 1968/69 - 182 jogos) e Capucho (1997/98 a 2002/03 - 275 jogos).

Pepê fechou a contagem aos 89 minutos. Jogada rápida conduzida pela esquerda por Samu, invadindo a área, surgindo vários adversários que o impediram de seguir para a baliza. O nº 9 cedeu a Rodrigo Mora que recebeu, driblou, temporizou e cruzou para o remate violento de cabeça de Samu. Zlobin evitou o golo com uma palmada, mas Pepê por perto não falhou a recarga, também de cabeça.

Pepê quebrou um longo jejum de golos. Já não marcava desde 18 de Agosto, altura em que ajudou à vitória do FC Porto em Barcelos, na 2ª jornada da liga portuguesa. Foi o terceiro golo na temporada (2 na liga portuguesa e 1 na taça de Portugal). Soma um acumulado de 28 golos de Dragão ao peito, que lhe permite colar-se a Vermelhinho (1982/83 a 1988/89 - 123 jogos), mas mantendo a 91ª posição.

GOLEADA DISFARÇA DIFICULDADES DA PRIMEIRA PARTE

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto qualificou-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal ao derrotar o Famalicão, em jogo disputado no estádio do Dragão.

Francesco Farioli, apesar da previsível boa réplica do seu adversário, arriscou 6 alterações no onze titular, mantendo Diogo Costa na baliza, ao contrário do que é costume nesta fase da prova. Assim, Martim Fernandes, Dominik Prpic, Pablo Rosário, Gabri Veiga, William Gomes e Deniz Gul, renderam Alberto Costa, Jakub Kiwior, Alan Varela, Rodrigo Mora, Samu Aghehowa e Borja Sainz, relativamente ao jogo anterior frente ao Estrela da Amadora.

O jogo não defraudou as expectativas já que o Famalicão se deslocou ao Dragão para tentar a vitória, jogando olhos nos olhos com o FC Porto.

A equipa portista aproveitou uma falha clamorosa de um defensor minhoto, que perdeu a bola em zona proibida, por acção da pressão exercida por Froholdt, com a bola a ser ganha por William Gomes que agradeceu a oferta enfiando a bola na baliza sem nenhum tipo de dificuldades, estavam decorridos apenas 6 minutos do jogo.

A perder, a turma famalicense subiu as suas linhas, assumindo o comando da partida apoiado num futebol vistoso, ligado, consistente, coerente e lúcido, a provocar uma série de desiquilíbrios que a defensiva portista foi resolvendo, com maior ou menor dificuldades.

Os Dragões insistiam num futebol lento,  construído perto da sua área, com passes laterais e para trás, quebrados de quando em vez com passes longos, quase sempre mal dirigidos. Pouca ligação entre os sectores e quando ela existia, as boas jogadas perdiam-se na deficiente definição.

Foi neste contexto que o Famalicão chegou ao empate, aos 13 minutos, na sequência de um canto, com uma má abordagem da defensiva portista, a permitir um cabeceamento em posição frontal e sem oposição.

A equipa minhota, fruto do seu melhor futebol estava por cima, conseguindo criar mais perigo, mas aos 37 minutos sofreria mais um revés, numa jogada de insistência, com Froholdt a rematar de forma indefensável, a estabelecer nova vantagem portista (2-1).

O intervalo chegaria não sem antes Gabri Veiga ter levado o perigo à área contrária, na marcação de um livre directo, que obrigou Zlobin a uma defesa de elevada dificuldade.

No segundo tempo os azuis e brancos apareceram com uma postura mais assertiva, com mais posse de bola e mais agressivos em termos ofensivos, ao que não terá sido estranho as alterações que Farioli foi procedendo com as entradas de Samu, Rodrigo Mora, Borja Sainz e Alberto Costa.

O Famalicão virou caricatura  e o FC Porto foi dominando a seu belo prazer, criando algumas oportunidades para aumentar a vantagem.

Samu matou o jogo aos 80 minutos, com mais um golo da sua lavra (quarto jogo consecutivo a marcar) e aos 89 minutos Pepê encerrou a contagem.

A vitória acaba por assentar bem aos Dragões, ainda que por números demasiado castigadores para o bom futebol do Famalicão, durante a primeira parte.

 

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

O encontro entre o FC Porto e o Estrela de Amadora, terminou com a vitória portista, por 3-1, com Samu a bisar e a marcar nos três últimos encontros, e com Francisco Moura também a fazer o gosto ao pé.

Samu abriu a contagem aos 17 minutos de penalti, a castigar falta sobre Alberto Costa, prontamente assinalado pelo árbitro e confirmado pelo VAR. O avançado portista rematou forte de nada valendo a tentativa de defesa do guardião contrário.

Foi dele também o último golo do encontro, aos 73 minutos, numa jogada confusa que levou à atribuição do golo, em primeira estância, ao defesa Lopes Cabral, na própria baliza. Mais tarde, a Liga emendou atribuindo o golo a Samu.

O remate é de Alberto Costa perto da linha da pequena área, sobre a direita, a bola dirigiu-se junto ao poste mais próximo, sendo aí disputada de raspão quer pelo defesa do Estrela como do avançado portista. O toque não é claro, quer de um quer de outro, pelo que qualquer decisão pode ser perfeitamente aceitável, até mesmo o de atribuir a Alberto Costa.

Com este bis, Samu chegou aos 15 golos na temporada (9 na liga nacional, 3 na taça de Portugal e 3 na liga Europa), com o acumulado de 42 golos, guindando-se ao 60º lugar deste ranking, na companhia de Zahovic (1996/97 a 1998/99 - 118 jogos) e Pena (2000/01 e 2001/02 - 87 jogos).

Entre estes dois golos, Francisco Moura, aos 63 minutos desfez a igualdade (1-1), repondo a vantagem portista no marcador. Canto cobrado por Rodrigo Mora, no lado direito do ataque portista. A bola viajou para a cabeça de Bednarek subindo muito para a pequena área onde foi sacudida pelo guarda-redes R.Ribeiro. Froholdt recebeu de frente para a baliza sendo derrubado por P. Moreira. O árbitro deixou seguir enquanto a bola disputada entre vários jogadores sobrou à esquerda para Samu. O avançado portista fez a bola passar por cima de um defesa com remate de seguida. A bola bateu noutro defesa sobrando para Varela que também rematou contra um defesa indo cair na zona de acção onde estava Francisco Moura que recolheu, rodou e rematou para um golo de insistência.

Segundo golo na temporada para o lateral esquerdo portista (tinha-se estreado a marcar contra o Arouca, na jornada 7) e leva de acumulado 6 golos de Dragão ao peito, que o coloca na 228ª posição, na companhia de mais 16 atletas com a mesma marca.

FAVORITISMO PORTISTA CONFIRMADO

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto manteve a diferença pontual para os seus rivais, com mais uma vitória na recepção ao Estrela da Amadora (3-1), naquilo que foi a sexta vitória consecutiva na liga portuguesa.

Alberto Costa e Alan Varela foram as únicas alterações no onze titular, em relação ao jogo anterior frente ao Malmo, relegando para o banco de suplentes Martim Fernandes e Pablo Rosário.

Os Dragões arrancaram para o jogo com determinação, domínio territorial e intensidade, obrigando o seu adversário a adensar-se no seu último reduto. Foram 20 minutos de futebol puramente ofensivo que só pecou pela escassez de golos obtidos, que não pelas oportunidades de concretizar. 

O marcador funcionou apenas uma vez, aos 17 minutos e de penalty, convertido por Samu.

Depois a equipa portista abrandou o ritmo, manteve o seu adversário longe da sua área, mas optou por uma toada lenta, com a bola a ser trocada, como já vem sendo habitual, entre Diogo Costa, Bednarek e Kiwior, sem progressão, uma e outra vez e mais outra, a tentar atrair o adversário para depois tentar colocar o passe de longa distância para os avançados, isto quando a bola foi bem dirigida, o que aconteceu poucas vezes.

Foi por isto que o resultado chegou ao intervalo com um magro 1-0.

Na segunda parte a turma portista manteve a mesma postura, parecendo estar confortável com  o resultado, face às facilidades encontradas pela incapacidade ofensiva do adversário, até que, sem que nada o fizesse prever, aos 59 minutos sofreu o golo do empate, num lance ofensivo único no jogo. Cruzamento para a área e displicência de Alan Varela aproveitada por Marcus para fazer o golo do Estrela.

O FC Porto reagiu com prontidão e três minutos depois voltou à vantagem, por Francisco Moura. Seguiu-se uma cavalgada até à baliza do Estrela com as redes a serem violadas mais uma vez (73 minutos) num lance confuso quanto à atribuição do marcador. Primeiro foi considerado auto golo para no final a Liga  o atribuir a Samu.

Vitória incontestável da melhor equipa sobre o relvado.

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Samu Aghehowa foi o grande protagonista no jogo frente ao Malmo, ao marcar os dois golos da vitória (2-1) que vai  fixando o FC Porto entre os oito clubes com entrada directa nos oitavos-de-final da Liga Europa.

Primeiro aos 30 minutos. Rodrigo Mora recebeu já dentro da área, flectido na esquerda. Com um defesa por perto, parou, levantou a cabeça a verificar a posição dos seus colegas e de seguida cruzou para a cabeça de Samu. O nº 9 portista, em posição quase central e em cima da linha limite da pequena área, subiu mais alto desferindo a cabeçada vitoriosa.

O segundo aos 36 minutos. Rodrigo Mora deu à direita a Pepê, o brasileiro cruzou para o coração da área onde apareceu Froholdt a falhar a emenda para o remate. A bola sobrou para a esquerda onde Borja Sainz recolheu assistindo de imediato Samu, que de costas para a baliza, rodou com remate de seguida, a surpreender os seus adversários.

O avançado portista chegou aos 13 golos na temporada (7 na liga portuguesa, 3 na taça de Portugal e 3 na liga Europa). Soma agora 40 golos de acumulado com a camisola do FC Porto, subindo ao 64º lugar, na companhia de Acácio Mesquita (1926/27 a 1936/37 - 43 jogos) e Rui Águas (1988/89 e 1989/90 - 80 jogos).

DRAGÕES LUTAM PELA QUALIFICAÇÃO DIRECTA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto voltou a vencer no Dragão, agora na recepção aos suecos do Malmo, mantendo intactas as aspirações de qualificação directa aos oitavos-de-final da Liga Europa.

Foram três as alterações no onze titular, operadas pelo técnico Farioli, relativamente ao jogo anterior contra o Tondela. Martim Fernandes, Pablo Rosário e Borja Sainz, renderam Alberto Costa, Alan Varela e William Gomes.

Ainda que em teoria já não existam jogos fáceis e adversários ditos acessíveis, nas provas europeias, a verdade é que esta equipa sueca parecia à partida presa relativamente à altura de um resultado confortável para o FC Porto.

A prática demonstrou que os Dragões poderiam realmente ter construído um resultado bem mais desnivelado do conseguido, não fora a grande exibição do guardião Olsen que negou o golo com defesas portentosas, em várias ocasiões, mas também por alguma ineficácia dos atiradores portistas.

Os azuis e brancos começaram o jogo passando por duas situações perigosas na sua área, mas no geral rubricaram uma exibição agradável, merecedora de um resultado mais volumoso, apesar do golo caricato sofrido aos 95 minutos.

Com esta vitória o FC Porto mantém o oitavo lugar, agora com 13 pontos, lugar que dará direito à qualificação automática.

Falta defrontar o Plazen (14º com 10 pontos), na Chéquia e o Rangers (33º com 1 ponto), no Dragão.

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Samu e William Gomes foram os autores dos golos portistas, da vitória em Tondela (2-0), que fizeram os Dragões reforçarem a liderança no campeonato nacional.

Samu abriu o activo aos 48 minutos, na sequência de um canto cobrado por Rodrigo Mora à esquerda. Kiwior rematou de cabeça, Bernardo correspondeu com grande defesa e na recarga o nº9 portista rematou com êxito.

Onze golos da sua lavra nesta temporada (7 na liga portuguesa, 3 na taça de Portugal e 1 na liga Europa) e um acumulado de 38 golos que o coloca na 70ª posição deste ranking, na companhia Vital (1948/49 a 1951/52 - 58 jogos).

William Gomes facturou o segundo golo portista, um minuto depois, ao roubar a bola a Bernardo, numa distracção fatal do guarda-redes, em zona proibida. O dianteiro portista só teve depois de empurrar a bola para o interior da baliza deserta.

Sexto golo de William na temporada (4 na liga portuguesa e 2 na liga Europa) e um acumulado de 7 golos de Dragão ao peito.

Subiu ao 211º lugar, na companhia de mais 12 atletas com a mesma marca.