FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto qualificou-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal ao derrotar o Famalicão, em jogo disputado no estádio do Dragão.
Francesco Farioli, apesar da previsível boa réplica do seu adversário, arriscou 6 alterações no onze titular, mantendo Diogo Costa na baliza, ao contrário do que é costume nesta fase da prova. Assim, Martim Fernandes, Dominik Prpic, Pablo Rosário, Gabri Veiga, William Gomes e Deniz Gul, renderam Alberto Costa, Jakub Kiwior, Alan Varela, Rodrigo Mora, Samu Aghehowa e Borja Sainz, relativamente ao jogo anterior frente ao Estrela da Amadora.
O jogo não defraudou as expectativas já que o Famalicão se deslocou ao Dragão para tentar a vitória, jogando olhos nos olhos com o FC Porto.
A equipa portista aproveitou uma falha clamorosa de um defensor minhoto, que perdeu a bola em zona proibida, por acção da pressão exercida por Froholdt, com a bola a ser ganha por William Gomes que agradeceu a oferta enfiando a bola na baliza sem nenhum tipo de dificuldades, estavam decorridos apenas 6 minutos do jogo.
A perder, a turma famalicense subiu as suas linhas, assumindo o comando da partida apoiado num futebol vistoso, ligado, consistente, coerente e lúcido, a provocar uma série de desiquilíbrios que a defensiva portista foi resolvendo, com maior ou menor dificuldades.
Os Dragões insistiam num futebol lento, construído perto da sua área, com passes laterais e para trás, quebrados de quando em vez com passes longos, quase sempre mal dirigidos. Pouca ligação entre os sectores e quando ela existia, as boas jogadas perdiam-se na deficiente definição.
Foi neste contexto que o Famalicão chegou ao empate, aos 13 minutos, na sequência de um canto, com uma má abordagem da defensiva portista, a permitir um cabeceamento em posição frontal e sem oposição.
A equipa minhota, fruto do seu melhor futebol estava por cima, conseguindo criar mais perigo, mas aos 37 minutos sofreria mais um revés, numa jogada de insistência, com Froholdt a rematar de forma indefensável, a estabelecer nova vantagem portista (2-1).
O intervalo chegaria não sem antes Gabri Veiga ter levado o perigo à área contrária, na marcação de um livre directo, que obrigou Zlobin a uma defesa de elevada dificuldade.
No segundo tempo os azuis e brancos apareceram com uma postura mais assertiva, com mais posse de bola e mais agressivos em termos ofensivos, ao que não terá sido estranho as alterações que Farioli foi procedendo com as entradas de Samu, Rodrigo Mora, Borja Sainz e Alberto Costa.
O Famalicão virou caricatura e o FC Porto foi dominando a seu belo prazer, criando algumas oportunidades para aumentar a vantagem.
Samu matou o jogo aos 80 minutos, com mais um golo da sua lavra (quarto jogo consecutivo a marcar) e aos 89 minutos Pepê encerrou a contagem.
A vitória acaba por assentar bem aos Dragões, ainda que por números demasiado castigadores para o bom futebol do Famalicão, durante a primeira parte.




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