quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

COMEÇAR NA NATAÇÃO, PASSAR PELO RAGBY E ACABAR COM FUTEBOL

 

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto deslocou-se hoje aos Açores para completar o jogo da Taça de Portugal, que foi suspenso aos 27 minutos, devido à falta de condições do relvado, provocado pelo mau tempo, jogo esse que não deveria ter sequer começado, tão evidentes eram a falta de condições para se realizar.

Vinte e dois dias depois as equipas em questão voltaram ao relvado, agora em boas condições, sendo suposto não haver qualquer alteração nos onze titulares que começaram (indevidamente) o encontro. Assim, Fábio Cardoso, Nico González e Wenderson Galeno, que não foram opções iniciais frente ao Gil Vicente, no jogo anterior, regressaram à titularidade.

























Já a equipa de assopradores do apito teve uma alteração, já que Gustavo Correia, o assoprador que demorou 27 minutos a perceber a impraticabilidade do terreno, lesionou-se e teve de ser substituído por outro artista similar, Cláudio Pereira, que assobiou quase tudo contra o FC Porto e quase nada contra o Santa Clara.

O jogo recomeçou com o cronômetro exactamente a partir do segundo em que tinha sido interrompido e com um lançamento lateral para a equipa da casa, perto da área portista.

Um lance aparentemente inofensivo que acabou em golo por culpa da forma indolente como os jogadores azuis e brancos abordaram o lance. Wendell, Nico e Fábio Cardoso deixaram-se antecipar na disputa aérea, a bola sobrou para Bruno Almeida que rematou à vontade, mas na direcção de Diogo Costa. O guardião portista alinhou na indolência dos seus companheiros, largando a bola. Rafael Martins agradeceu a oferta empurrando a bola para o golo. Em apenas 10 segundos os Dragões começaram a perder, por culpa própria. 

Mérito para o adversário que «estudou» muito bem este lance, tirando partido da respectiva aplicação! Será que o frango do Diogo também foi estudado? Enfim, no melhor pano caiu a nódoa.

A performance portista terá ficado marcada por esse lance já que até ao intervalo a equipa nunca se encontrou, não foi capaz de incomodar o adversário, praticando futebol sem critério, fácil de anular e a perder lances atrás de lances.

O intervalo foi benéfico, pois a equipa apareceu transfigurada para a segunda parte. João Mário já não regressou, dando o seu lugar a Namaso.

A equipa voltou determinada a reverter o resultado, produzindo um futebol mais intenso e agressivo. Galeno teve o golo nos pés e só não marcou porque quiz atirar em souplesse, falhando o alvo (50'). Foi o aviso.

Dois minutos depois Evanilson não perdoou, repondo a igualdade e aos 61 minutos foi Galeno a adiantar o FC Porto no marcador, com um belo remate.

Até final os Dragões controlaram, falharam mais algumas oportunidades, defenderam melhor e acabaram o jogo com a sensação de justiça do resultado, apesar da primeira parte.


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