FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto voltou a ser derrotado pelo Estoril, agora fora de portas e para a Taça da Liga e de forma humilhante num jogo em que o Clube não foi representado com a dignidade que era devida.
Numa fase de calendário demasiado exigente, Sérgio Conceição teve de se debater com uma escolha apertada, face às lesões e à gestão do seu plantel, optando por proceder a cinco alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior em Famalicão. Cláudio Ramos, Zé Pedro, David Carmo, Marko Grujic e Francisco Conceição renderam Diogo Costa, Jorge Sánchez, Pepe, Alan Varela e Evanilson.
Sérgio Conceição parece não ter encontrado o antídoto para contrariar o melhor futebol apresentado pelo Estoril que se impôs de forma categórica, mesmo não tendo a maior posse de bola.
Ao futebol mais organizado, ligado, inteligente, desenvolvido por jogadores de boa capacidade técnica, bastante focados, a ganhar a maior parte dos duelos, a chegar primeiro à bola e cientes do trabalho a desenvolver, a equipa portista apresentou-se amorfa, incapaz, sem criatividade, trapalhona, com mais bola mas sem saber o que fazer com ela, colocando-a quase sempre a provocar confrontos e ainda a claudicar de forma exasperante na defensiva, permitindo que o Estoril chegasse com alguma facilidade e de forma a pôr em perigo a baliza de Cláudio Ramos.
Do FC Porto pouco mais se viu que as camisolas, poucas jogadas com princípio, meio e fim e daí esta derrota muito merecida a castigar, sem apelo nem agravo, essa conduta.
A Taça da Liga cai assim por terra de forma humilhante, contra uma equipa modesta que, em futebol jogado, foi muito, mas muito superior.
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